Reginaldo da Silva, 30 anos, Cristofer Franco Marçal, 19 anos, Enilson Santos, 23 anos, Wilson Botelho Filho, 25 anos,Wagner Rodrigues, 38 anos, Helder Vinicius Teodoro, 24 anos, Ramão Edivaldo Escobar, 26 anos e Bruno Vilasboas, 27 anos, sãos os estelionatários presos, durante uma investigação da Polícia Civil de Campo Grande. A quadrilha usava um aplicativo de chamadas aplicavam os golpes. Foram expedidos 12 mandados de prisão e cumpridos nove. Além de Campo Grande, eles Aquidauana e Dourados também fizeram parte da organização.
Conforme a delegada Priscila Anuda, do 1º DP, quadrilha é muito organizada e grande, cada envolvido tem uma função específica. Os recolhedores de cartão alegaram que recebiam cerca de R$ 50 por ‘corrida’, mas nas contas bancárias mostraram depósitos de R$ 400 a cada recolhimento. Dos presos Reginaldo foi apontado como o ‘cabeça’ da organização criminosa, através da ajuda do grupo de operações especiais foi detido em São Paulo.
A quadrilha ligavam para as vítimas e falavam que o cartão bancário havia sido clonado e pediam para elas ligarem no banco. Desde modo a quadrilha usava um aplicativo, onde mantinham a pessoa na linha após o encerramento da chamada e quando a vítima ligava para o banco, a ligação voltava para um integrante e ele pegava os dados, logo depois informava que um funcionário da instituição financeira iria até a residência dela para buscar uma carta de próprio punho informando o problema, junto com o cartão quebrado, porém eles falavam que o chip e o número do código de segurança deveriam permanecer intactos. As maquinetas de cartão, que eram levadas para as vítimas, estão registradas com o CPF de outras 27 pessoas.
Com o golpe os estelionatário já chegou R$ 300 mil, mas as investigações ainda não terminaram. A delegada ainda informou que 95% das vítimas eram idosos. Com os integrantes da organização foram apreendidos, 27 máquinas de cartão, notebooks, celulares, tablets, além de utensílios, calçados e vestuário, que eram comprados para abastecer as lojas virtual e física da quadrilha.
O aplicativa que a quadrilha usava tinha o custo de aquisição de R$ 3 mil já instalado para cada banco que fosse usado, e nele continham as vozes das gravações específicas de cada instituição. A polícia investiga o envolvimento de funcionários dos bancos, pois os autores compravam os dados das vítimas. A investigação continua e ainda faltam três mandados de prisão para serem cumpridos.