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Polícia Segunda-feira, 17 de Maio de 2010, 13:00 - A | A

Segunda-feira, 17 de Maio de 2010, 13h:00 - A | A

Cerca de 2,5 policiais civis podem entrar em greve a partir de quarta-feira em Mato Grosso do Sul

Eduardo Penedo Capital News (www.capitalnews.com.br)

Pelo menos 2,5 mil policiais civis de Mato Grosso do Sul ameaçam entrar em greve nessa quarta-feira (19) para forçar a votação no Congresso Nacional da Proposta de Emenda Parlamentar 300 e 446, que poderão padronizar os salários de policiais civis, militares e do Corpo de Bombeiros.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Simpol) Alexandre Barbosa, na sexta-feira (14) foi feito uma assembleia onde foi discutido a possibilidade da greve e caso as propostas não entrem na pauta da Câmara Federal, os policiais farão assembleia para decidir a adesão a greve. Ele explica que a categoria reivindica a padronização do salário no piso salarial de R$ 3,5 mil. Atualmente, o salário inicial para policiais civis é de R$ 1.853,00.

Ele explicou que representantes do sindicato estão em Brasília para ajudar a pressionar o Congresso e passar as orientações nacionais para o Estado. Barbosa revelou ainda que conversou com a bancada federal de Mato Grosso do Sul em Brasília para que eles ajudem a desobstruírem a pauta e votem as PECs. “Os deputados se comprometeram conosco que vão ajudar na PEC. Eles assinaram um termo conosco se comprometendo com a nossa causa, mas é difícil haver o engajamento necessário”, explica.

O presidente do Sindicato argumenta ainda que paralelo a greve os policiais irão fazer panfletagens , caminhadas e mobilizações como carro de som para explicar para a população que a greve é em razão do Congresso Nacional. “Nos vamos fazer essas manifestações para mostrar para a população que entramos em greve não porque queremos e sim porque precisamos da aprovação da PEC para ter condições de vida e trabalho melhores”, explica.

Barbosa disse que já foi decidido que os policiais no Rio de Janeiro vão entrar em greve na quinta-feira caso não aja a votação da PEC.

A PEC só pode ser votada até o dia 30 de junho em razão da legislação eleitoral. Caso não seja votado, o projeto ficará em agurado até o termino do processo eleitoral e possivelmente esquecido.


Por: Eduardo Penedo (www.capitalnews.com.br)
 

 

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