Um adolescente de 16 anos está internado com traumatismo craniano na Santa Casa de Campo Grande após ser espancado em show na Capital. Ele teria sido vítima de um grupo de jovens nas proximidades onde ocorria evento da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), por volta das 3h deste domingo, 15 de novembro.
O estado de saúde dele é considerado gravíssimo, segundo assessoria de imprensa do hospital. Neste instante, passa por exames, e está em coma.
As agressões sofridas teriam sido tão fortes que o crânio chegou a sofrer afundamento.
N. C. mora na vila Nascer. Ele saiu de casa por volta das 23h de sábado, 14.
A mãe da vítima., R. B., 40 anos, informou ao Capital News que amigos do filho foram lhe avisar sobre os fatos. “Teve uma briga na saída da festa da UCDB. Meu filho e mais cinco pessoas foram envolvidas.”
Segundo R. B., o filho saiu de casa com cinco amigos da mesma faixa etária, um deles seria o foco das discussões e do conflito. “Ele seria o motivo da briga porque tinha desavenças com um dos integrantes do grupo”, conta R. B.
Conforme ela, foram sete agressores. “O N. estava atrás e o grupo um pouco na frente e aí vieram o grupo contrário e partiu para cima. O rapaz [amigo de N. que seria o pivô do conflito] saiu correndo porque sabia que o problema era com ele.”
Ainda conforme R. B., os seguranças da festa chegaram a bater em alguns garotos do grupo rival, após notar a confusão, mas N. já estava no chão, desacordado.
“Ele entrou em coma mesmo no Pronto Socorro. Os amigos chamaram os bombeiros e eles levaram para o Pronto Socorro. Dez minutos depois de dar entrada, ele começou a vomitar muito e entrou em coma”, conta R. B.
“O médico passou o boletim, disse que ele está no setor de emergência e o médico está esperando ele apresentar reação. O cérebro está com sangramento”, continua.
R. B. e o filho moravam sozinhos, na vila Nascer. Segundo ela, “o lugar é tranquilo”. “Nunca vimos violência grave. Tem o posto policial, mas nunca chegou a ocorrer nada grave e nem constante.”
N. cursa a 9ª série da escola Fausto Garcia Bueno e trabalha em um lava jato no bairro onde mora, junto com os amigos que o acompanharam à festa. “Fui no lugar onde ele trabalha, perguntei para o chefe dele se tinha tipo de confusão, mas ele me disse que os garotos são funcionários bons e nunca deram problemas.”
O filho também não tinha nenhum envolvimento com gangues, explica.(modificado às 11:30 para acréscimo de informações)
Por: Marcelo Eduardo e Jefferson Gonçalves – (www.capitalnews.com.br)
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