Terça-feira, 07 de Maio de 2024


Opinião Domingo, 23 de Maio de 2021, 13:15 - A | A

Domingo, 23 de Maio de 2021, 13h:15 - A | A

Opinião

Bíblia comprova o Livro de Mórmon

Por Wilson Aquino*

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Quem lê o Livro de Mórmon confirma não apenas sua autenticidade como também sente o poder de Deus em cada página. Isto porque se trata de um documento sagrado e histórico, devidamente inspirado, escrito por profetas antigos que habitavam o Continente Americano, desde muito antes da vinda de Cristo à terra.

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Wilson Aquino - Artigo

Wilson Aquino

 

O livro contém o relato de duas grandes civilizações. Uma veio de Jerusalém no ano 600 a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações conhecidas como Nefitas e Lamanitas. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel.

O acontecimento de maior relevância registrado no Livro de Mórmon é o ministério pessoal de Jesus Cristo entre os Nefitas após sua ressurreição, no Continente Americano.

A passagem bíblica que testifica que Cristo visitou outros povos na terra antes de subir aos céus se encontra em João 10:16: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; Também me convém conduzir estas e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um pastor”.

Em Ezequiel (37:15-18) podemos ver a ordem do Senhor para que o homem registrasse sobre seus mandamentos e ensinamentos: “Tu, pois, ó filho do homem, toma um pedaço de madeira e escreve nele, por Judá e os filhos de Israel, seus companheiros (Bíblia) e toma outro pedaço de madeira e escreve nele: por José, a vara de Efraim, e de toda Casa de Israel, seus companheiros (Livro de Mórmon). E ajunta um ao outro, para que sejam uma vara; e serão uma só na tua mão”.

Vale lembrar do antigo costume de fazer livros – escrevia-se em tiras largas de pergaminho que eram enrolados em varas (pedaços de madeira), vemos aí o equivalente a livro na passagem anterior. Na ocasião em que foi feita essa declaração os israelitas se haviam dividido em duas nações conhecidas como o reino de Judá e o reino de Israel ou Efraim. É claro que aqui se está se referindo aos anais distintos de Judá e José. E o leitor do Livro de Mórmon vai entender, logo no começo da leitura do livro, que a Nação Nefita estava compreendida pelos descendentes de Leí, que deixou Jerusalém em 600 a.C. com destino ao Continente Americano. Ele pertencia à tribo de Manassés, os filhos de Ismael, que eram da tribo de Efraim. De maneira que os Nefitas eram da tribo de José e tão verdadeiramente representam o Livro de Mórmon sua história ou “pedaço de madeira”, como a Bíblia o “pedaço de madeira” de Judá.

Outra passagem importante da Bíblia: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o Evangelho Eterno, para proclamá-lo aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6). Esta escritura refere-se ao Livro de Mórmon que surgiu nos últimos tempos como Evangelho restaurado e um outro testemunho de Jesus Cristo. O livro foi entregue por um anjo ao profeta moderno, Joseph Smith, em 1827. Ele tratou depois de fazer a tradução para o inglês. Hoje ele se encontra em quase todos os países do mundo, traduzido nas suas respectivas línguas.

Em Isaías (29:11,12), outra referência bíblica sobre o livro: “Por isso toda a visão vos é como as palavras de um livro selado que se dá ao que sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não posso, porque está selado.

Ou dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não sei ler”.

E em Salmos (85:11): “A verdade brotará da terra e a justiça olhará desde os céus”. (O livro, selado, escrito em placas de ouro, estava enterrado numa caixa de pedras no alto de uma colina).

Nenhum leitor do Livro de Mórmon deve contentar-se com essas e outras evidências citadas na Bíblia no que diz respeito à autenticidade desta obra que se tem por Escritura sagrada. Foi prometido um meio mais seguro e eficaz para determinar a veracidade ou falsidade deste volume. Da mesma forma que as outras Escrituras, o Livro de Mórmon só pelo espírito da Escritura pode ser entendido; e este espírito não se obtém senão como um dom de Deus. Entretanto, esse dom foi prometido a todos os que buscam. É recomendado então a todos, o conselho do último escritor da obra, Moroni, o cronista solitário que selou o livro e que mais tarde foi o anjo que o revelou: “E, quando receberdes estas coisas, peço-vos que pergunteis a Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se estas coisas são verdadeiras, e, se perguntardes com um coração sincero e com boa intenção, tendo fé em Cristo, Ele vos manifestará a verdade delas pelo poder do Espírito Santo. E pelo poder do Espírito Santo podeis saber a verdade de todas as coisas”. (* Com informações de James E. Talmage, autor do livro Regras de Fé)

 

 

*Wilson Aquino
Jornalista e Professor

 

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Marcus Vallerius Magnus de Souza Monteir 17/04/2024

Grato pela atenção, reiterando que o tema é tão complexo, que requer postagens um tanto longas como estas. Dos Estados Unidos o Brasil tem mais familiaridade com filmes, música e modismos. Esquece-se que o que usurpa bolsos e direitos provém não só do capitalismo de cada dia, mas de seus braços mais úteis, como religião e fascismo. Estes nunca estiveram tão amalgamados como em nossos dias, afinal, sionismo e nazismo irmanam-se e cristãos em geral não enxergam isso. Mórmons, por sua vez, apoiam desde sua cúpula em Salt Lake a pilhagem e genocídios que Netanyahu comete. Talvez quando o capitalismo ruir e extinguir-se, ocorra o mesmo como \"arrastão\" inexorável, às religiões que pilham e enganam gerações. Talvez o fim desse regime cruel se pareça com uma rede de arrasto a levar consigo todas as instituições que desnudaram pobres e levaram à morte milhões de pessoas por fome, pois \"um dos pilares do capitalismo é a mortandade e desperdício planejados pelos seus agentes\" (MILTON SANTOS). Devemos todos questionar, pesquisar, intervir, sobre tudo o que tiver a ver conosco indireta ou diretamente. Somos parte individual, e coletiva. Falar de quaisquer religiões ocidentais requer falar de capitalismo em algum medida, por isso essa introdução. Povo politizado e consciente não se deixa dominar como gado. Um adendo: publicações em meu nome servem para contestação, reflexão e crítica. Que possam ser coadjuvantes no processo de conhecimento. O grande Machado de Assis certa feita dissera que há pessoas que mentem tanto que chegam a fazê-lo como se estivessem respirando. Essa frase serve de gatilho para o assunto: mórmons, na sua versão conhecida no Brasil (Brighamista).Tal frase nos remeteria à história tão repetidamente encoberta, refeita, e escondida da opinião pública que os mórmons, donos dos 126 anos Apartheid racial, fizeram ao longo de seus quase 200 anos (em 2030). O fato mais simples e banal foi que omitiram a relação \"uterina\" histórica entre adventistas e mórmons, pois Ellen White seria prima de Joseph Smith. A parte mais crua, terrível e obscura, evitaram-na à sete chaves: o massacre cometidos por mórmons milicianos em 1857 que assassinaram 120 adultos inocentes e não mórmons, que estacionaram provisoriamente nas Montanhas Meadows; negam até hoje a estrutura plagiada (porém bem feita) que forma o Livro de Mórmon, correlata aos trechos de: Maravilhas da Natureza (de Josiah Priest), Guerra Tardia (de Gilbert Hunt) e Visão dos Hebreus (de Ethan Smith). O método científico permitir-nos-ia comprá-los todos, em língua inglesa, e consequentemente encontrarmos trechos mais que coincidentes, em ordem lexical, cronológica, etc. O mesmo procedimento nos ajudaria a entender porque uma \"primeira visão\" deveria conter o maior número de detalhes possível, e não as que vieram após isso. Joseph Smith, desconhecedor dos métodos avançados de descoberta de plágio, ignorou esses aspectos na ordem textual. Swedenborg (1668-1772) teve suas teorias plagiadas por eles qto ao Casamento Celestial, Três Reinos de Glória e Visão de um Anjo \"cuja luz era mais brilhante que o sol\". Esta última descrição sobre fora literalmente plagiado e constara nas famosas \"palestras\" que os elders oferecem aos que os recebem no conforto do lar. Por fim, jornalistas do The Washington Post descobriram em 2019, que $ 130 bi eram omitidos e usados por aqueles p/ investimentos na Bolsa e uso de \"laranjas\". Delaware e Califórnia incluem-se como lugares para essa tática financeira. Nada a ver com a Parábola do Jovem Rico e as pregações de Jesus de que deveríamos ajudar os pobres e dividirmos absolutamente tudo o que tivéssemos em prol deles. Jesus foi o único ser auto proclamado divino (segundo Bart Ehrman); e a colocar o pobre no podium, no alto da pirâmide, ao contrário do que o capitalismo e a religião cristã nele fundida fizeram. O historiador Leonardo Chevitarese dissera que Jesus invertera a ordem simbólica dos deuses do Mundo Antigo ao despontar como ajudante dos miseráveis e leprosos, bêbados e abandonados mundo afora, ao invés dos \"bem nascidos e ricos\", como fizeram as mitologias mediterrâneas ao longo do tempo anterior a Jesus. Parece que os mórmons, como os evangélicos que abraçaram Sionismo e fascismo atuais, preferem a versão velhotestamentária de um deus bipolar, cruel e sanguinário, encoberto pela imagem sueca do Jesus Mórmon, loiro de olhos azuis, mas, sobretudo, um Deus que justifica-lhes a sede pelo dinheiro às custas da cegueira e miséria coletivas. Para que afinal acumular bilhões de dólares e manter luxos das autoridades gerais, e manterem-se frios e indiferentes ante a pauperização do planeta resultante da pilhagem e guerras geradas pelo imperialismo? Em suma, não passam de braço \"espiritual\" do capitalismo, às custas da cegueira da massa, pois Jesus sequer fundou religião alguma. Sítio eletrônico sugerido:

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Marcus Vallerius Magnus de Souza Monteir 18/02/2024

Sobre Artefatos, Plágios e Livro de Mórmon. Não há museus com artefatos tirados dos tempos do Livro de Mórmon, simplesmente porque ele é uma invenção oportuna do séc. XIX, capaz de nele conter absurdos como a palavra \"Bíblia\" citada no ano 450 AEC, elefantes, cavalos (antes da chegada dos espanhóis no continente norte-americano e América Central), além da palavra \"Adieu\" (adeus em francês), no final do livro de Jacó. Encontraram uma escultura no Condado de Xiaxian, China, produzida pelo bicho da seda datada em 6.000 anos atrás. Até a sonda Insight ou Toupeira tentou escavar marte, mas absolutamente nada foi encontrado que nos levasse a crer que os lugares e personagens do LM existiram um dia. Um pouco diferente acontece na Bíblia, no sentido de que: “quando na Bíblia lermos sobre pessoas, lugares e acontecimentos, embora alguns deles apareçam nas descobertas arqueológicas do mundo real, tudo aquilo dito sobre eles na Bíblia será a mais pura mentira” (Prof. Osvaldo Luiz Ribeiro, exegeta e especialista nos textos velhotestamentários). No LM ocorre algo suigeneris: além de não haver provas da existência remota como contém alguns artefatos bíblicos, o LM tropeça irreversivelmente no fato de ser um conjunto sistemático e criativo de plágios incapaz de coadunar-se com certos lances da realidade, como faz a Bíblia a nos supor um Herodes, um Pilatos, um Ezequiel, ou até um Jesus histórico, que podem conter algumas limitadas fontes históricas. Segundo André Chevitarese, historiador da UFRJ, encontram-se vestígios de Poncio Pilatos até mesmo em Gaza. O primeiro achado arqueológico na Judéia que mencionou Pilatos foi um fragmento de pedra esculpida, descoberto em 1961, na antiga cidade portuária de Cesareia. É conhecida como a pedra de Pilatos e está no Museu de Israel em Jerusalém. Imaginemos quão impossível seria esperar tal possibilidade do Livro de Mórmon! Seria o mesmo que atirar pedras na lua. Recentemente, encontraram restos de uma menina de 11,5 mil anos nos EUA, dos povos Beringians. Ou seja, do plágio ao anacronismo, da exaltação da branquitude até diversas passagens de racismo explícito ou velado, mas com um certo \"tempero\" cristão, o Livro de Mórmon virou uma peça interessante e religiosa, mas nunca foi aquilo que missionários, autoridades gerais e membros da igreja disseram dele. Tampouco a Primeira Visão aconteceu, haja vista existirem 4 versões para ela. Talvez a famosa frase dita por Napoleão sobre a mentira pudesse ser (com a licença poética) alterada para: \"a Igreja LDS/SUD, é um conjunto de mentiras por meio do qual se chega a um acordo\". Ora, para entender como houve \"tradução\", basta entender como funciona o plágio, a colcha de retalhos que representou o Livro de Mórmon em termos de nele inserirem trechos, parágrafos, ideias, experiências, presentes em fontes escritas e idealizadas por outrem. O bom e velho Houaiss nos afirma que plágio “é a apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzidos por outrem\". Após esta primeira compreensão, é preciso entender que a ideia de plágio era algo fora de cogitação na mente da comunidade rural dos Smiths. Mas a criatividade em se inventar placas desenterradas que nunca existiram e inventar o Egípcio Reformado, verdadeira mentira (mais bem interessante, diga-se de passagem) da mente astuta e ávida por tesouros, de Joseph Smith, foi uma realidade, uma evidência de como e o que faziam Joseph Smith e sócios. Seu pai (um Con Man ou vigarista, como os chamavam o povo deles conterrâneo) foi talvez a \"fonte\" de aprendizado para a ocupação nada legal (na época) do jovem Joseph. Afinal, até Benjamin Franklin há décadas antes do nascimento do pequeno Joseph já se queixava da multiplicidade de escavações em busca por tesouros perdidos (conforme explica Dan Vogel, historiador). O desafio relativamente grade é TRADUZIR do inglês para o português toda análise sistemática dos bastidores criminais que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias evitou vazar para a opinião pública...mas até que isso seria uma tarefa nobre. Muitos assuntos devem vir à tona daqui para frente de forma irreversível: o Massacre de 1857; os $ 130 bilhões de dólares acidentalmente revelados e a compra contínua de ações na Bolsa (atirando aos porcos mandamentos sobre divisão de bens aos pobres e a Parábola do Jovem Rico, duas condições para alguém ter o mínimo de cristianismo dentro de si), além de tortura com eletrochoque para cura gay; ou mesmo os registros sobre Apartheid racial preconizado por Ezra Taft Benson contra crianças negras que ele odiava vê-las estudando com crianças brancas, na mesma sala de aula; além de plágios que vão desde as teorias dos Três Reinos de Glória, Visita de um Anjo envolto numa Luz mais brilhante que o Sol, e Casamento Celestial, três coisas inventadas por Emanuel Swedenborg (1668-1772)...curiosamente Sidney Rigdon crescera na mesma cidadezinha onde se reuniam um grupo de swedenborguianos, um \"oportuno momento\" para tais ideias chegarem de bandeja até Joseph Smith, o maior caçador de tesouros (após o pai Joseph Smith Senior) da região onde vivia (segundo gabava-se o pai). Cada um tem um tempo, uma maturidade, uma forma de lidar com a realidade, limitando-a ou entendendo-a devagar, de bom grado. Foi nessas circunstâncias que o Livro de Mórmon - ou Livro de Joseph Smith & CIA - que passou a existir. o Papa João Paulo II pedira perdão pela Inquisição em 2000, e ainda temos o Vaticano procurando esclarecer o silêncio do Papa Pio XII, acusado durante as últimas décadas de não ter levantado a voz contra o nazismo durante a II Guerra Mundial (1939-1945). Por fim, o Papa Francisco, em 2019, afirmara \"não temermos a revelação da história da Igreja [católica]\". Ao que reitero: por que a hierarquia máxima ou Primeira Presidência de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias até agora faz o mais profundo silêncio sobre a participação da Igreja SUD/LDS no nazismo? E quanto ao empenho da liderança brasileira mórmon em apoiar Carlos Wizard Martins e Bolsonaro, engendrando às ocultas verdadeiro aplauso ao genocídio e à quadrilha da vacina desvendada na Comissão Parlamentar de Inquérito durante a Pandemia? Mas, ao contrário, aqueles Autoridades Gerais repetem que: \"As únicas pessoas que realmente insistem em afirmar que não há evidência racional para o Livro de Mórmon são geralmente pessoas que jamais se deram ao trabalho de pesquisar o que o livro diz com o seu respectivo contexto.\" Nisso a FairMormon age como ratos em um beco escuro a distorcer tudo o que significar provas cabais sobre o que a Igreja Mórmon omite.

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Raphael de Deus 01/02/2024

Avisa aos membros da SUD que o dízimo deles foi desviado, SUD responde pelo desvio de mais de 100 bilhões de dólares na justiça

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Wagner Luiz Gomes dos santos 04/01/2024

Na minha concepção estou com dúvidas quanto aos Mórmons.

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Vallerius Monteiro 21/02/2023

INDO ALÉM DA USUAL EXPLICAÇÃO SUD Antes de tudo, parabéns pelo texto acima. A alternância entre Doutrina e Refutação tornara-o bem didático, como bom auxílio para entendimento público. Um pequeno pensamento acerca da Igreja LDS, explicada nesta página, como sendo algo que remete-se aos bastidores dos mórmons (ou SUD, abrev. de Santos dos últimos Dias), sempre evitados pelo comando da igreja. Algo não encontrável, por assim dizer, quando o Vaticano está em questão. Católicos em Roma não criam empecílios sobre pesquisas aprofundadas acerca de sua trajetória secular. Os mórmons (versão Brighamista) sim. No século XX, quem ousasse questionar sobre os segredos da igreja eram implacavelmente excomungados. Aquelas pessoas questionavam acerca das quatro visões (que a igreja alega só haver uma), incomodavam-se quanto ao filósofo sueco Emanuel Swedenborg ser o verdadeiro idealizador dos Três Reinos de Glória, Casamento Celestial e Eterno e Visita de um Anjo de Luz durante o dia. Desde Henry Roberts (1857-1933), apóstolo da igreja que começara a questionar sobre os plágios que descobrira no Livro de Mórmon, desconfiara-se de outros graves problemas presentes na coluna vertebral da igreja (escravidão, massacre de 1857, racismo, crimes sexuais e macartismo) vieram como uma esteira décadas seguintes. As obras plagiadas contidos nas páginas daquele livro são acessíveis hoje, estando à disposição do(a) pesquisador(a) interessado(a) os livros que Joseph Smth plagiara. Quase todos em pdf na internet, de Ethan Smith a Josiah Priest, incluindo A Guerra Tardia (The Late War) de Gilbert Hunt. Mas, vejamos um ponto crucial na referida religião, que é o acúmulo de capital às custas do desconhecimento e voluntariedade dos membros em todo o mundo. De seus bolsos saíram, décadas a fio, aquilo que sustenta o aparato nababesco dos estadunidenses por trás da Igreja LDS. Schopenhauer dizia que é em ninharias que o homem revela seu caráter. Desconhecem (e pagam alto preço por isso) que a Bíblia jamais se referiu a "dízimo em dinheiro". Mas parece que aqueles magnatas assentados nos belos assentos do Tabernáculo em dias de Conferência Geral, acham que os bilhões que acumularam são ninharias. Então, seria o DEUS BAAL, MAMMON, MELQART, das grandes aquisições que esses homens brancos saxões (os 15 líderes que comandam a igreja desde Salt Lake) adoram, ou o Cristo virou um executivo da Bolsa e não percebi? Me pergunto como uma igreja que é mais rica que o Vaticano, segundo listagem da https://nubiapage.com/top-5-richest-churches-in-the-world-2022/, Wikipedia https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_wealthiest_religious_organizations que amontoou em seus cofres mais de $ 100 bilhões de dólares OMITIDOS do conhecimento dos membros até o The Washington Post (2019) conseguir expor, graças a um descuido de um operador financeiro da igreja https://www.foxbusiness.com/money/catholic-and-mormon-churches-face-new-financial-and-legal-charges AINDA SE MANTÉM DE PÉ em um mundo de extrema exclusão, exploração, miséria, onde os que padecem de fome JAMAIS foram motivos de preocupação por parte dos Mormons que faturam toda aquela fortuna abaixo citada? Reparem na mansão à esquerda do post, propriedade de Russel M. Nelson, presidente e "profeta" da igreja. A pergunta é pertinente porque, principalmente nos países do sul global explorados pelos países ricos, existem capelas mórmons que seviriam de "escoadouro" DE TODA AQUELA FORTUNA ACUMULADA QUE SALVARIA DA MORTE MILHARES DE PESSOAS VÍTIMAS DE PANDEMIAS, DESASTRES NATURAIS, FOME, ETC. Pior ainda quando suas principais "pedras filosofais": O Livro de Mórmon e a Primeira Visão, correspondem a UM PAR DE FRAUDES ou Ouro de Tolo, ou Conto do Vigário? OU SEJA, ALÉM DE MUITOS SE CURVAREM PARA ESSE PAR DE MENTIRAS, SEQUER TÊM ALGUMA VANTAGEM NA PRÁTICA PARA SEUS MALES SEREM APAZIGUADOS. Já não estaria na hora de uma nova Bastilha (no sentido MENTAL) diante das religiões cristãs (que não são cristãs (não me refiro a todas, mas figurativamente falando), pois nelas seus controladores pisoteiam escrituras que falam em doar, dividir com os pobres, acolher e respeitar os diferentes)? A Igreja LDS/SUD (abreviatura para A Igreja de Jesus Cristo.....Dias) seria apenas um exemplo, pois TODAS as denominações cristãs (neopentecostais, Batista, Universal, etc) prostam-se ao deus dinheiro e das possessões que foi Mammon, ininterruptamente. Ou fazem-no para o deus Melqart fenício dos "empreendimentos financeiros de alta monta" (figurativamente falando). A parábola do Jovem Rico ensinada em Mateus 19:16-30, Marcos 10:17-31 e Lucas 18:18-30, para se dividir riquezas, foi para o ralo desde 1830, quando a Igreja LDS teve todas as suas mentiras para inglês ver oficializadas. Grato pela leitura, discordância ou concordância.

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Evaldo 22/07/2022

As pessoas que estão criticando o livro de mórmon usam os mesmos argumentos que servem também para duvidar da Bíblia. Afinal os 2 são relatos de povos antigos, sem a menor confirmação de autenticidade. Acreditar é apenas uma escolha de cada um

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HENRIQUE LUIZ NETO 11/07/2022

Li todo o livro, respeito todas as religiões, mas o livro é muito surreal. Paráfrase mal feita da Bíblia. Mistura a região desértica da Bíblia, com a história americana. Muito sem embasamento no meu ponto de vista.

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Roberto 10/07/2022

O próprio escrito, comete erros na narrativa Ismael filho de Abraão manasses filho de José

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Vallerius Monteiro 11/05/2022

Olá! Dizia Goethe que apenas o que passa luzindo permanece para sempre. Isso é o que não ocorre na história da Igreja SUD, desde sua oficialização até hoje, sob escândalos de racismo e macartismo (Ezra Taft Benson, que acusou pessoas, sem provas, de subversão e quis impedir negros e brancos de convívio em escolas), homofobia de Bednar e Oaks (que negam homoafetivos mórmons, desrespeitando a individualidade de cada um), além de dados chocantes concernentes aos gastos multimilionários, em detrimento da fome e miséria galopantes em todo o mundo, que poderiam ser minimizados se a igreja se compadecesse com isso, com o mesmo afinco que cuida das Sacramentais aos domingos e investimentos contra revelações que a Ciência faz, desconstruindo os tabus e afirmações da igreja que seduziram indivíduos há quase 200 anos. Benjamin Franklin até menciona algo parecido, quando disse que: "não te fies da riqueza ou da piedade dos homens pelo aspecto com que se apresentam nos domingos." Porém, é admirável termos no século XIX as duas figuras mais enigmáticas e intrigantes: Joseph Smith e Jack, the Ripper. Não me julgueis de forma depreciativa, porquanto apenas quero contribuir com alguma reflexão, posto que em Gálatas 4:16 já se diz que não somos inimigos de alguém por declarar aquilo que faz sentido ou que é tido como verdadeiro (embora evitaria usar o termo 'verdade' em quaisquer situações).Bom, vejamos, pois, alguns pontos que desabonariam a Igreja de Jesus Cristo dos S. dos Últimos Dias: (1) O bolsonarismo (ou nazismo, como natureza desse movimento preconizado nas eleições de 2018) entre a liderança mórmon brasileira (cujas características seriam inegavelmente opostas ao cristianismo e ao humanismo, a começar pela liberdade em matar, roubar, escravizar, disseminar armas para ricos e milícias para promover uma estrutura de anarquismo capitalista e desregramento (como assevera o filósofo Paulo Ghiraldelli), além de se incendiar florestas, com aval pentecostal e de fazendeiros alinhados com o crime), (2) Mengelismo de Carlos Wizard Martins que debochou, gargalhou da morte de brasileiros, prometendo "forrar" o Brasil de Cloroquina, (3) São $100 bilhões de dólares acumulados pela igreja (2019), resultantes dos dízimos omitidos do conhecimento dos membros, (4) provas incontestes sobre os plágios contidos no Livro de Mórmon, (5) além de assassinatos (caso das Montanhas Meadows) e (6) escravização de indígenas e negros (como o caso da preta Biddy, levada entre quatro escravos por um senhor mórmon); (7) versículos em D&C e no Livro de Mórmons que endossam, desde a supremacia branca até a justificativa da escravidão, e, por fim, (8) a comprovação (ainda que provisória) da não descendência de indígenas estadunidenses, e de todas as Américas, com antepassados israelitas e (9) auxílio dos mórmons a nazistas mediante a obra genealógica, usada para endossar a ascendência "ariana" dos hitleristas, em detrimento do que poderiam protestar ou se opor quanto à morte dos judeus. Preferiram o lado do inimigo! Talvez por isso a liderança brasileira SUD tenha demonstrado júbilo, apoio e vivaz admiração pelo presidente Bolsonaro. Algo repudiável para um cristão. Considerando haver plágios, más intenções e manipulações para a citada igreja existir, com seu livro sagrado e tudo, não seria de se estranhar o prodigioso lado fascista presente. Há que se observar o que menciona a Bíblia acerca das fábulos emitidas por uma igreja que até temn seu lado bom, edifica almas, mas o lastro é comprometido por contradição e cooptação de mentes através de métodos capitalistas e psicológicos de manipulação, obtenção da "docilidade" e mantenimento de doutrinas que causam medo e dependência. Diz o documento neotestamentário que, se alguém nos anunciar outro evangelho além do que já recebemos de bom grado e às duras penas na história do cristianismo, que sejam tidos como anátema,” Gál. 1:9. A Bíblia diz inclusive que: “Nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis,” I Tim. 1:4. “Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas,” Tito 3:9. O tempo há de colocar esses impasses religiosos que o homem cria em seus devidos lugares. Portanto, como seria possível que uma igreja e seu contingente de membros, que convivem com todo esse imbróglio contemporâneo, no passado remoto e recente, dispor de um livro sagrado confiável se nem mesmo a índole da liderança - bolsonarista de carteirinha -, se mantém irredutível em seu nazifascismo verde amarelo? Eles voluntariamente pioraram a herança histórica comprometedora da igreja, tornando o currículo dela ainda mais escarlate. Que o Pai Celestial tenha misericórdia, mas que conceda a César o que é de César, ou às religiões encimentadas no capitalismo, conforme suas listas de torpezas. Encerro este comentário com Charles Dickens, que nos legou esta rica reflexão: “Névoa por todo lado. Névoa sobre o rio, que flui entre ilhotas e prados verdes; névoa desce o rio, que escorre inquinado entre as filas de barcos e imundície que chega à margem de uma grande (e suja) cidade...”.

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Lia 06/03/2022

Sinto em lhes dizer que o Livro de Mórmon não há base alguma para sua comprovação. Joseph Smith era um grande charlatão!

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