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Nacional Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 18:35 - A | A

Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 18h:35 - A | A

Justiça

Presidente do STJ mantém prisão de Eduardo Cunha

Ex-deputado foi condenado pelo pagamento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do FGTS

Flávio Brito
Capital News

arquivo / Câmara Federal

Eduardo Cunha é preso em Brasília após determinação de Sérgio Moro

Eduardo Cunha perdeu o mandato de deputado federal após a condenação

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, negou nesta quarta-feira (18) mais um pedido de  habeas corpus do ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso desde outubro de 2016 pelas investigações das operações Sépsis e Lava Jato, da Polícia Federal (PF). 

 

Ao analisar o pedido de liberdade feito pela defesa, a ministra entendeu que não há ilegalidades na manutenção da prisão. Para a presidente do STJ, a gravidade das acusações contra Cunha e o risco de reiteração justificam a prisão do ex-deputado.

 

No mês passado, Cunha foi sentenciado pela Justiça Federal em Brasília no processo que apurou pagamento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).

 

A defesa de Eduardo Cunha ao recorrer ao STJ alegou que não há mais motivos para mantê-lo encarcerado, após o fim da ação penal na qual o ex-parlamentar foi condenado a 24 anos e dez meses de prisão, em regime fechado, pelo crime de corrupção. 

 

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