Hospital Sírio-Libanês demitiu esta semana após investigação, a médica Gabriela Munhoz, que vazou informações sigilosas sobre o caso da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, após internação em um grupo de aplicativo de mensagens instantâneas.
De acordo com O Globo, a mensagem foi compartilhada no grupo intitulado “MED IX”, em uma referência à turma de formandos em medicina em 2009 na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e se espalhou em outros grupos da rede.
A conduta fere o Código de Ética Médica, onde os profissionais de saúde não podem permitir acesso de terceiros a prontuários de paciente. A informação divulgada pela médica fazia referência à hemorragia cerebral por ruptura de um aneurisma, mas não dava detalhes técnicos a respeito da gravidade do diagnóstico.
No mesmo dia em que foi realizada a internação de dona Marisa Letícia, e o envio das informações pela colega, um médico que atua fora do Sírio Libanês foi o primeiro a compartilhar informações referentes a uma tomografia realizada em dona Marisa no grupo “MED IX”. Pedro Paulo de Souza Filho teve detalhes confirmados, em seguida, por Gabriela.