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Ofensas recebidas e cuspes direcionados a outro parlamentar foram motivos do processo contra o deputado
A mudança ocorreu em função do início da Ordem do Dia no plenário da Câmara. No parecer, Izar propõe a suspensão do exercício do mandato do parlamentar por quatro meses. A votação do parecer do deputado Ricardo Izar (PP-SP) sobre a representação contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara foi adiada para a quarta-feira (5 de Abril).
Durante a votação do pedido de admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara, em abril do ano passado, o parlamentar do PSOL cuspiu no também deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Jean Wyllys responde a processo no Conselho de Ética em função de representação movida contra ele pela Mesa Diretora da Câmara.
A defesa de Wyllys considera que o processo no conselho está sendo pautado por “disputas ideológicas”. Durante o processo no conselho, Jean Wyllys justificou o gesto e disse que apenas reagiu aos insultos de Bolsonaro, que o teria chamado de "queima rosca", "bichinha" e "veadinho", entre outros termos homofóbicos.
Alguns deputados sugeriram redução da pena ao parlamentar, por considerarem a pena muito dura, o presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), foi um dos solicitantes, alegando que “os ânimos estavam exaltados no ano passado e agora estamos iniciando um novo período”, concluiu parlamentar.