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Meio Ambiente Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007, 16:05 - A | A

Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007, 16h:05 - A | A

Globo Repórter de hoje mostra o Projeto Arara Azul da Uniderp

Dourados News

Nesta sexta-feira, o programa Globo Repórter faz uma denúncia contra o tráfico de animais e mostra o Projeto Arara Azul desenvolvido pela Uniderp e Instituto Arara Azul, que tem mostrado resultados e diminuído o tráfico. O programa é exibido pela Rede Globo e vai ao ar às 21h05min (horário local).

O programa foi filmado em várias partes do Brasil e também no exterior, explica a coordenadora do Projeto Arara Azul e bióloga Neiva Guedes. "Nós entraremos na parte boa do programa como exemplo de projeto de conservação que tem dado resultado e diminuído o tráfico", ressalta Neiva. "Acredito que se as araras ocorressem só no Pantanal, com certeza já teriam saído da lista
de espécies ameaçadas, porque aqui a população está crescendo como também se
expandindo. Já observamos araras azuis a 80 quilômetros de Campo Grande, no município de Rochedo", destaca a bióloga.

*Projeto Arara Azul - *Iniciado há 18 anos pela bióloga e pesquisadora da Uniderp Neiva Guedes, o Projeto Arara-Azul tem como objetivo promover a conservação da arara-azul-grande na natureza, difundir a importância da conservação da biodiversidade do Pantanal sul-mato-grossense e mobilizar a população em geral em favor da conservação da região. São estudados, ainda, a biologia reprodutiva das araras vermelhas, tucanos, gaviões, corujas, pato-do-mato e outras espécies que co-habitam com a arara azul no Pantanal.

O Projeto compreende o acompanhamento das araras na natureza, o monitoramento de ninhos naturais e artificiais numa área de mais de 400 mil hectares além do trabalho, em conjunto com proprietários locais, visando à conservação da espécie. A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) pode ser encontrada no Pantanal e em outras régiões do Brasil. Ameaçada de
extinção, ela se destaca nesse cenário não só pela sua beleza, mas por ser a maior do mundo: aproximadamente um metro da ponta do bico à cauda e cerca de 1,3 quilo de peso. Por causa da captura ilegal para atender à demanda do comércio nacional e internacional, da descaracterização do seu hábitat e da coleta de penas para adornos indígenas e carnavalescos, tornou-se uma
espécie ameaçada de extinção.

De acordo com Neiva Guedes, a situação da arara-azul na natureza só começou a mudar em 1990, quando foram iniciados os primeiros estudos da espécie no Pantanal Sul-Mato-Grossense. "Hoje elas têm uma possibilidade concreta de conservação graças aos trabalhos científicos e de conscientização realizados pela equipe de pesquisadores e educadores do Projeto Arara-Azul com os proprietários de fazenda

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