Ação batizada como Cobra, pela Polícia Federal (PF), foi deflagrada no Distrito Federal, Pernambuco e São Paulo, o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine, suspeito de receber R$ 3 milhões da Odebrecht, Bendine foi preso em Sorocaba (SP), na 42ª fase da Operação Lava Jato.
Além de Bendine, a PFprendeu outras duas pessoas, que são suspeitas de operar a propina da empreiteira para Bendine: os irmãos André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, sócios em uma agência de publicidade, a Arcos Propaganda. Eles foram presos no Recife.
Durante a sua passagem pelo Banco do Brasil, o Ministério Público Federal alega que Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht, mas não recebeu o valor. À frente da Petrobras, pediu mais R$ 3 milhões para não prejudicar os contratos da estatal com a empreiteira, recebendo o valor em 2015.
Os três suspeitos foram presos temporariamente. A prisão tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo ou convertida para preventiva, que é quando o investigado não tem prazo para deixar a cadeia.