José Luis Real, técnico do Chivas, foi bem claro: para ele, o Inter é favorito a conquistar a Libertadores porque tem mais história do que o clube mexicano, porque está acostumado a disputas desse tipo, porque tem um time coletivo agregado ao talento individual dos atletas. Pareceu um elogio, mas, na visão dos colorados, pode ser mais do que isso. Eles entendem que o Chivas quer jogar a pressão para o lado vermelho.
D’Alessandro, argentino, jogador mais do que acostumado a competições em língua espanhola, diagnosticou: o Chivas está fazendo manha antes da final.
- Isso faz parte. Aqui não tem favorito. Eles são malandros. É um joguinho que eles fazem, e eu aceito. A gente faz a mesma coisa. É parte do futebol. Não tem favorito. Os dois times mereceram chegar na final da Libertadores. São 180 minutos em que temos que nos impor e mostrar que somos melhores – disse o camisa 10.
O técnico Celso Roth também não quer saber de favoritismo. Para ele, o Chivas é especialmente forte no campo sintético do Estádio Omnilife.
- Não tenho opinião sobre o que ele disse. Se ele disse, ele que arque com a declaração. O que eu acho é que numa decisão de Libertadores não existe favorito. As equipes estão aí porque mereceram. A equipe deles têm qualidade, ainda mais nesse piso sintético – afirmou o treinador.
Inter e Chivas começam a decidir a Libertadores às 21h50m (de Brasília). O Colorado deve ter Giuliano como substituto de Tinga. Assim, irá a campo com Renan, Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano, D’Alessandro e Taison; Alecsandro.(Fonte: Globoesporte.com)
