Arroz e feijão. A dupla mais conhecida do cardápio brasileiro fica está barata, segundo pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), divulgada nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial do Estado (DOE).
O feijão tipo carioquinha, um dos mais procurados, apresentou queda de 27,7% no preço. Com isso, há alteração no valor real pesquisado do feijão tipos I, II e III.
Além de Mato Grosso do Sul, a equipe pesquisou o produto no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Goiás, via consulta à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O quilo do produto é ofertado a R$ 1,30 e a saca de 60 quilos é cotada a R$ 78. Queda de 27,7% em relação a junho.
Redução menor para o feijão preto. O quilo vai de R$ 1,29 para R$ 1,22 para fins de efeitos fiscais. E, 60 quilos do produto passam de R$ 77,40 para R$ 73,20.
A pesquisa, publicada como Portaria SAT 2 157, não estabelece valores para produtos fora de tipificação, explica assessoria da Sefaz.
Segundo o superintendente de Administração Tributária da Sefaz, Jader Rieffe Julianeli Afonso, que se comunicou via assessoria, a queda já vinha sendo sentida desde junho em decorrência da colheita do milho safrinha e aumento da oferta do produto no mercado interno.
Estima-se que existam 3 mil toneladas de feijão estocados nos armazéns (incluindo os da Conab) do Estado.
Baseado no novo valor real pesquisado, começa nesta sexta-feira (30) a nova pauta fiscal sobre cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o feijão.
De acordo com explicação da Sefaz, antes de fixar um valor mínimo, a informação é repassada às entidades representativas do respectivo setor, que podem concordar ou discordar com o valor apurado. Elas têm três dias para se manifestar após a publicação em Diário Oficial.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
