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Economia Terça-feira, 16 de Agosto de 2011, 11:18 - A | A

Terça-feira, 16 de Agosto de 2011, 11h:18 - A | A

Economia de Campo Grande aquece em 7,04% durante Dia dos Pais

Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A movimentação no comércio varejista de Campo Grande na semana do Dia dos Pais resultou em crescimento de 7,04% nas vendas, comparadas com as do ano passado, segundo o Departamento de Pesquisa e Estatística (DEPE) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG).

Os números retratam o volume de consultas do comércio ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), indicador das compras a prazo, e ao movimento com cartões de débito/crédito conforme dados do Banco Central, das compras à vista.

“O comércio de Campo Grande continua demonstrando sua força e determinação, mantendo a tendência de crescimento nas vendas a vista e a prazo. Continuando assim, a expectativa é que teremos novamente um Natal com movimento acima da média, podendo superar os negócios realizados ano passado quando tivemos o melhor Natal da década”, afirma Omar Aukar, presidente da ACICG.

Marcel Solimeo, Superintendente do Instituto de Economia da Base Centralizadora do SCPC, afirma que “apesar da incerteza provocada pelo agravamento do cenário externo, a expectativa é a de que o impacto para o Brasil até o final do ano seja moderado, o que permite esperar a continuidade do crescimento das vendas do varejo, embora com taxas decrescentes de expansão.”

Solimeo apresentou relatório referente ao comportamento do mercado/vendas no mês de julho/11 no país, confirmando que o movimento de consultas aos 2200 SCPCs e SPCs apresentou naquele mês crescimento de 5% em relação a igual mês de 2010, mostrando que ainda continua positivo o desempenho do varejo, embora em ritmo um pouco mais lento do que no final do ano passado e começo de 2011.

O crescimento de 13,9% no número de registros recebidos em julho, comparativamente a julho do ano passado, sinaliza para um aumento da inadimplência, embora parcialmente compensado pelo incremento de 8,8% observado nos cancelamentos no mesmo período. Deve-se considerar ainda, que a expansão do crédito para as pessoas físicas continua bastante forte, o que explica, em parte, a maior inadimplência.
 

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