A moeda americana operava com ligeira queda de 0,11% por volta de 12h05, cotada a R$ 1,757 na compra e a R$ 1,759 na venda.
No mercado futuro, o contrato de setembro negociado na BM & F registrava estabilidade, cotado a R$ 1,771. Já o contrato de agosto tinha queda de 0,11%, cotado a R$ 1,757.
Para o economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, o mercado de câmbio está mais pautado por fatores domésticos, principalmente pela formação da Ptax (média das cotações ponderada pelo volume), que liquidará os contratos futuros de agosto.
"Não vejo muita relação entre o movimento atual do mercado de câmbio e os dados divulgados pela manhã sobre a economia americana", explicou.
Hoje os investidores souberam que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anualizada de 2,4% no segundo trimestre deste ano, de acordo com o Departamento do Comércio norte-americano. Analistas projetavam alta de cerca de 2,6%.
Foi divulgado ainda que a confiança do consumidor nos Estados Unidos caiu em julho. O indicador que mede esse sentimento ficou em 67,8 pontos, após se situar em 76 no mês passada, revelou a pesquisa da Universidade de Michigan. A leitura mais recente foi a mais baixa desde novembro de 2009. Apesar da queda, o resultado ficou um pouco acima do projetado por analistas.
Em Wall Street, o Dow Jones e o S & P 500 tinham ligeira alta de 0,1%, há pouco. Já o o índice CRB, que mede o desempenho de uma cesta de commodities estava caindo 0,31%.
Segundo Velho, a sessão é dominada pelo embate entre comprados (investidores que apostam na alta do dólar) e vendidos (aqueles que projetam desvalorização da divisa) para a formação da Ptax (média das cotações ponderada pelo volume), que liquidará os contratos futuros de agosto.
Dados atualizados ontem pela BM & FBovespa indicam que os estrangeiros estão com uma posição vendida de aproximadamente US$ 5,9 bilhões, ao passo que os bancos estão com posição comprada de pouco mais de US$ 2,1 bilhões.
Na avaliação de Velho, o viés para o dólar é de queda. "Enquanto não houver intervenção do BC ou no mercado à vista ou no futuro, por meio do leilão de swap cambial reverso, existirá a possibilidade de o dólar voltar a romper a barreira psicológica e técnica de R$ 1,75", disse, lembrando que a autoridade monetária reduziu a compra de dólares no mercado à vista.
No câmbio externo, há pouco, o euro registrava desvalorização de 0,46% ante o dólar, mas permanecia no patamar de US$ 1,30.(Fonte: Valor Online)
