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Economia Sexta-feira, 27 de Agosto de 2010, 12:27 - A | A

Sexta-feira, 27 de Agosto de 2010, 12h:27 - A | A

Definição do preço do barril do pré-sal é adiada

Da Redação - (ME) - (www.capitalnews.com.br)

A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, disse hoje (26) que a definição do preço do barril do petróleo a ser extraído do pré-sal, que será utilizado para a capitalização da Petrobras, ainda não sairá nesta semana. Segundo ela, havendo condições técnicas, a questão pode ser fechada na semana que vem.

“Ainda estamos na fase de aprofundar mais a avaliação técnica para levar ao presidente [Lula] subsídios firmes e consistentes para que ele bata o martelo”, disse a ministra. “Não tem chance de fecharmos até amanhã [27]. Ainda não temos condições técnicas suficientes. Se tivermos condições, a gente fecha na segunda-feira [30]”, acrescentou, após participar da cerimônia de assinatura da concessão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte para o consórcio Norte Energia.

Ela classificou como especulação a divulgação de qualquer valor relativo ao preço do barril. “Temos dois laudos e eles apresentam divergências. Estamos aprofundando as discussões e qualquer valor que se fale agora é mera especulação. Não tem fundamento e nem consistência”.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a situação atual é a mesma do início da semana. Ele reiterou que houve divergência nos preços apresentados pelas certificadoras contratadas pela Petrobras e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Há discussão sobre as informações apresentadas pelas certificadoras, mas vamos buscar uma harmonização”, disse.

Recentemente, o ministro disse que o preço do barril de petróleo, que vem sendo praticado em outros países que exploram o óleo em águas profundas, está entre US$ 5 e US$ 10.

A partir da definição do preço do barril do petróleo será formada a base de capitalização da Petrobras, prevista para ocorrer no dia 30 de setembro, para a captação de recursos que viabilizará a exploração do pré-sal. A estimativas do governo é de ceder à estatal até 5 bilhões de barris de petróleo em áreas ainda não concedidas.(Fonte: Agência Brasil)

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