A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,135 bilhões em julho, resultado de exportações de US$ 22,252 bilhões e importações de US$ 19,117 bilhões.
O superávit ficou abaixo do piso do levantamento realizado pela Agência Estado com 15 instituições. Essa sondagem mostrou que as previsões eram de um superávit comercial de US$ 3,300 bilhões a US$ 4,100 bilhões. Com base na análise descritiva do intervalo coletado, a mediana calculada foi de US$ 3,850 bilhões.
Segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo positivo na quinta semana de julho foi de apenas US$ 1 milhão, em função de exportações no valor de US$ 4,728 bilhões e importações US$ 4,727 bilhões.
No acumulado do ano, a balança comercial computa superávit de US$ 16,101 bilhões, o que pela média diária (US$ 111 milhões) significa um aumento de 74,4% em relação a janeiro a julho de 2010.
As exportações no ano atingiram US$ 140,555 bilhões e as importações, US$ 124,454 bilhões. Pela média diária, as vendas externas (US$ 969,3 milhões) cresceram 31,5% ante janeiro a julho de 2010 e as importações (US$ 858,3 milhões) aumentaram 27,5% ante igual período.
Resultado em 12 meses
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 27,054 bilhões no acumulado dos últimos 12 messes encerrados em julho. Segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram, no período, US$ 235,610 bilhões, com média diária de US$ 938,7 milhões, enquanto as importações totalizaram US$ 208,556 bilhões, com média diária de US$ 830,9 milhões.
Pela média diária, as vendas externas cresceram 33,5% em 12 meses até julho em relação ao período de agosto de 2009 a julho de 2010, e as compras feitas no exterior subiram 31,4%, na mesma base de comparação. Também pela média diária, o superávit nos últimos 12 meses teve crescimento de 52,4%.
A meta de exportação do MDIC para 2011 é de US$ 245 bilhões, mas, devido ao bom desempenho verificado até agora, o ministério já antecipou que deve elevar essa projeção.
