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Cultura e Entretenimento Quinta-feira, 06 de Abril de 2017, 10:43 - A | A

Quinta-feira, 06 de Abril de 2017, 10h:43 - A | A

Curta MS

Curta MS dedica programação aos Povos indígenas

Durante o mês de abril serão exibidos produções relacionados aos povos indígenas

Alline Gois
Capital News

Acevo Arca

 Curta MS dedica programação aos Povos indígenas

A procura de Marçal, das jornalistas Natália Moraes e Carolina Cardoso, é um dos documentários que serão exibidos no programa

O programa “Curta MS”, exibido na TV Educativa, dedica o mês de abril a temas relacionados aos Povos Indígenas. A partir de amanhã serão exibidas cinco produções e no dia (14) uma entrevista com a subsecretaria de Políticas Indígenas, Silvana Terena, falando sobre a produção audiovisual feita pelos índios no Estado. As exibições acontecem às sextas-feiras, às 22h, no Canal 4 da TV aberta e canal 15 da NET.

 

Um dos documentários que será exibido é "A procura de Marçal", produzido pelas jornalistas Natália Moraes e Carolina Cardoso. O enredo conta a vida e a luta de Marçal de Souza, da etnia Guarani, e que foi assassinado em 1983 por nunca se calar contra as injustiças cometidas contra os povos indígenas.

 


O programa Curta MS é uma parceria entre a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS) e da Gerência de Difusão Cultural com a TV Educativa. Além disso, o programa também recebe apoio da Associação de Cinema e Vídeo do Estado, cujo principal objetivo é tornar acessível à produção independente de diretores e produtores locais.

Confira a programação:
07/01
Flor Brilhante e as cicatrizes de pedra (Ganhou vários prêmios nacionais e internacionais)
Direção: Jade Rainho e Fabi Fernandes
Sinopse: Flor Brilhante é a matriarca de uma família indígena de rezadores Guarani-Kaiowá que vive na reserva de Dourados-MS, Brasil. Lá, cerceados de seu modo de viver originário, tentam sobreviver preservando conhecimentos e hábitos da cultura dos antigos, enquanto convivem com os efeitos e mazelas causados pelas explosões contínuas de uma usina de asfalto, que dinamita e explora uma pedra sagrada no território da aldeia há mais de 40 anos.
Este documentário foi realizado em outubro e novembro de 2012, de forma totalmente independente, como um meio de conceder à família voz para contar sua história e canais para trazê-la a público.

14/04
Uma lei para todas
Direção: Ana Patrícia Nasar e Sidney Albuquerque
Filmagem e Edição: Sidney Morais de Albuquerque
Sinopse: O documentário ganhou o primeiro lugar no prêmio de documentário Lei Maria da Penha e retrata a dificuldade na aplicação desta Lei para as mulheres indígenas de Mato Grosso do Sul, frente à recusa do atendimento nas delegacias do Estado e foi um dos cinco vencedores do Concurso de Curtas inéditos sobre a Lei Maria da Penha em 2012, promovido pela Procuradoria Especial da Mulher, em parceria com a TV Câmara, financiado pelo Banco Mundial.
Uma aldeia na cidade
Direção: Sidney de Albuquerque
Sinopse: O documentário foi feito pelo índio terena Sidney de Albuquerque e filmado na aldeia indígena urbana de Campo Grande Marçal de Souza e foi realizado dentro do Projeto Vídeo Índio Brasil.

21/04
A procura de Marçal
Direção: Caroline Cardoso e Natália Moraes
Sinopse: Marçal foi batizado com nome de Marçal Tupã-i, a manifestação criada pelo Deus tupi-guarani Nhanderuvuçú (alma velha, na língua tupi), que é sentida pelas forças da natureza, como o trovão. E assim é Marçal, até hoje, mais de 30 anos após ser assassinado ao lutar pelo direito de seu povo: presença forte e imaterial nas comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul. É essa manifestação, ainda presente, que motivou duas acadêmicas do curso de jornalismo, Caroline Cardoso e Natália Moraes, 21, a realizarem o documentário “À Procura de Marçal”, que foi defendido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

28/04
Mulheres do desbarrancado
Direção: Nicole Caballero e Alessandra Messias
Sinopse: Um documentário que foi Trabalho de Conclusão de Curso para a Faculdade Estácio de Sá em 2005, e retrata a história de mulheres indígenas que saíram de suas aldeias rurais para irem morar na a 1ª Aldeia Urbana Indígena de Campo Grande Marçal de Souza.

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