O presidente do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Luis Carlos Santini, está no aguardo das definições sobre a cedência do prédio onde funcionava a antiga rodoviária de Campo Grande ao poder Judiciário pela prefeitura da Capital. Há três meses, Santini e o prefeito Nelson Trad Filho haviam acordado em realizar a ação colocando a estrutura dos juizados no local. Mas já nas primeiras medidas, do executivo municipal, ocorreram alguns problemas, como no preço da desapropriação junto aos proprietários. O processo, então ficou indefinido até o momento. Com isto há rumores que a entidade já está desistindo do acordo. Mas tanto TJ-MS, como a prefeitura negam rompimento.
Conforme disse a assessoria do TJ, na tarde desta segunda-feira (12), o assunto não foi tratado da forma como foi noticiado por alguns órgãos de imprensa da Capital, como “desistência”, mas que a instituição tem esse e outros projetos sendo encaminhados, pois não se pode aguardar “eternamente” por alguma definição.
O problema da paralisação da ação é que deve haver negociação no preço que o Município tem de pagar para desapropriar a parte privada do prédio. A construção tem 22 mil metros quadrados, dos quais apenas 6,6 mil são do Município. Serão necessários depósitos que podem ser milionário, superior até o da reforma. Como ainda os proprietários estariam pedindo valores muito altos pelo empreendimento.
Santini aguarda posição do prefeito
O presidente declarou no lançamento ou divulgação do projeto em entrevista coletiva no dia 15 de dezembro, que a obra ocuparia os dois andares do prédio e estava orçada em cerca de R$ 30 milhões. O projeto já foi feito pelos engenheiros do Tribunal, que já têm R$ 22.400 milhões do plano plurianual de 2011 a 2014 para investir na obra.
Santini disse e ratifica que pensou na obra para reunir os atendimentos à população que atualmente são espalhados pela cidade e o prédio da rodoviária oferece uma estrutura adequada, precisando ser apenas reformado. “O prédio da rodoviária seria muito bom, porque iríamos encontrar estrutura feita e boa, e teria aspecto social, de revitalizar uma região”, argumenta.
A assessoria do presidente confirma que pode estar procurando uma alternativa. Mas se a Prefeitura agilizar o procedimento de desapropriação, o projeto continua a ser executado. Como ainda aguardam contato do prefeito para ratificarem o negocio. “Vimos declarações do prefeito pela imprensa de que vai procurar o presidente do TJ. Assim vamos aguardar contato do chefe do executivo municipal para organizarmos uma fala em conjunto da ratificação do acordo ou não”, apontou assessoria de imprensa do TJ-MS.
A assessoria de imprensa da prefeitura, afirmou que a ação com TJ-MS continua em processo e que buscará esclarecer a imprensa sobre o assunto. Bem como confirmará um possível contato do prefeito com as autoridades do Tribunal.
..
Fotos: Deurico/Arquivo Capital News