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Cotidiano Sexta-feira, 20 de Outubro de 2017, 18:32 - A | A

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Saúde

Plantões de odontologia são cortados na saúde pública da Capital por falta de dinheiro

Documento recebido pela reportagem detalha determinação de suspensão

Flávio Brito e Laura Holsback
Capital News

Divulgação/Assessoria

Centro Odontológico aumenta demanda de trabalho após ampliação

 

A prefeitura de Campo Grande determinou o corte nos plantões de odontologia oferecidos à população pela rede pública de saúde. A medida começa a valer no dia 1º do próximo mês e o motivo seria falta de dinheiro. Além do atendimento em odontologia,  a suspensão abrange 32 unidades, entre centros especializados, almoxarifado, assistência farmacêutica, gerências de compra, licitação e gestão ambulatória e coordenadorias.

Documento recebido por meio de denúncia pela reportagem do Capital News diz que há necessidade de adequar as despesas em Recursos Humanos. Nesta quinta-feira (19), quando foi aprovado na Câmara de Vereadores de Campo Grande o Projeto de Lei n° 8.683/17, de autoria do Poder Executivo municipal, que dispõe sobre a concessão de abono de R$ 168 às categorias de auxiliar em saúde bucal e técnico em higiene bucal, a prefeitura já havia mencionado a falta de recursos e a suspensão dos plantões. 

“A proposta que ora apresentamos, decorre em função do reajuste concedido a categoria dos enfermeiros e que não contemplou as categorias de auxiliar em saúde bucal e técnico em higiene bucal, que ao invés de ter um incremento salarial, tiveram corte de plantões, ocasionando queda em seus rendimentos”, justificou a prefeitura, sobre a concessão de abono, vez da reposição salarial conforme a inflação, para os profissionais da odontologia.

No documento obtido pela reportagem do Capital News, a prefeitura determina ainda que “as áreas técnicas que por ventura venham sofrer grande impacto na assistência com tal medida, que se manifestem em caráter de urgência até de 25 outubro”, diz o documento. As unidades deverão expor as escalas de plantão e justificar quais são mais essenciais. A reportagem entrou em contato com a prefeitura por telefone e por e-mail e aguarda a resposta.

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