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Cotidiano Quarta-feira, 26 de Junho de 2019, 13:09 - A | A

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Desassoreamento

Parque das Nações Indígenas terá acessos interditados parcialmente devido a obra do Lago

Máquinas foram direcionadas ao Lago Maior para sequência da obra

Flavia Andrade
Capital News

Deurico Brandão/Capital News

Parque das Nações Indígenas terá acessos interditados parcialmente devido a obra do Lago

Lago Maior teve início da obra de desassoreamento

Os acessos à lagoa maior do Parque das Nações Indígenas começaram a ser interditados nesta segunda-feira (25), devido a obra de desassoreamento.

 

Apenas as entradas em torno do lago maior denominadas Guató, Kaiowa e a de Serviço serão fechadas. Será permitido ao acesso temporário pelas entradas Nhandeva (próxima ao Museu das Culturas Dom Bosco), Guarani (perto da Fundação de Turismo) e Terena (próxima a quadra de areia). Para bloquear os acessos, tapumes foram colocados na pista de caminhada.

 

De acordo com a diretora de Desenvolvimento do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Thais Caramori, “a interdição parcial do Parque das Nações Indígenas será por causa do grande fluxo de máquinas na região e ocorrerá durante o período de realização da obra. É importante que a população respeite a interdição e não entre na área delimitada. Caso não ocorra a colaboração das pessoas teremos que interditar todo o Parque”, aponta.

 

Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), as obras no lago maior começam nesta terça-feira (25), onde serão utilizados 30 caminhões basculantes e seis escavadeiras.

 

A obra de desassoreamento dos lagos faz parte de seis ações realizadas pelo Governo do Estado para a revitalização do Parque das Nações indígenas, o qual recebe diariamente cerca de duas mil pessoas. Em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, as obras de desassoreamento começaram em 11 de junho pelo lago menor.

 

Durante o processo de desassoreamento do lago é previsto a retirada de aproximadamente 140 mil metros cúbicos de areia, com a utilização de escavadeiras hidráulicas.

 

Para a realização da obra de desassoreamento e recuperação dos lagos de contenção do Parque das Nações Indígenas o governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, contam com convênio e repasse de R$ 1,5 milhão, advindos de recursos do Imasul, oriundos de compensação ambiental. Os serviços estão sendo realizados e administrados pela Sisep, com previsão de até 120 dias para serem concluídos.

 

Entre as obras de contenção, será construído um piscinão no Córrego Reveillon, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima; controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português; e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago, tão logo o desassoreamento esteja concluído.

 

A intenção dos órgãos públicos é evitar que o lago volte a ficar assoreado, com o carreamento de areia junto com a enxurrada que desce dos bairros do entorno do Parque dos Poderes, serão executados dois projetos, nos córregos  Reveillon e Manoel  Português, cujas águas formam o lago. No Reveillon, será implantado um piscinão, inicialmente projetado para armazenagem de 22 mil metros cúbicos de água. No Manoel Português, o Governo do Estado vai executar obras de controle de erosão e replantio da vegetação nas margens. Os projetos já estão sendo contratados e a licitações devem ocorrer até dezembro de 2019.

 

Além de recuperar um cartão postal da Capital, os lagos terão um papel importante no controle de enchentes de afluentes do Córrego Prosa, que em dias de chuva mais intensa, transbordam na região do Shopping Campo Grande.  Onde terão capacidade para armazenar 65 mil metros cúbicos de água, o equivalente a três vezes a capacidade do piscinão que será construído nos altos da Avenida Mato Grosso.

 

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