Na avaliação da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), o excesso da velocidade pode ter sido a causa do acidente grave que envolveu quatro veículos e matou uma pessoa no cruzamento das ruas Joaquim Mortinho e a Pedro Celestino, em Campo Grande, na manhã de sábado.
Segundo testemunhas, a visibilidade do semáforo do cruzamento é ruim devido ao reflexo do sol. A condutora que provocou o acidente teria furado o sinal vermelho por não enxergar as luzes do semáforo.
Porém, o diretor presidente da Agetran, Rudel Trindade, que não estão previstas adequações no local, mesmo porque, segundo ele, as vias estão bem sinalizadas e os sinais estão funcionando perfeitamente.
“Mesmo com falta de visibilidade na rua Joaquim Murtinho no período da manhã, não se justifica um acidente de proporções gravíssimas. A única justificativa seria o excesso de velocidade. Se a condutora estivesse na velocidade adequada ou baixa, que seria o essencial quando não se tem boa visibilidade, o acidente não teria essa proporção. Mesmo porque no local tem a onda verde. Só pega sinal vermelho se tiver em alta velocidade”, afirma Trindade.
O acidente
A colisão no cruzamento ocorreu por volta das 7h44. O Ronda Civic de cor prata e de placas, KAB-9053, Campo Grande, foi arremessado para o alto após ser atingido pelo veículo Pálio de cor preta e placas HTD-2994, também Campo Grande.
Com a pancada do pálio, o Civic voou em direção ao Fiat Uno de placas HTA-4590, de Terenos, que estava estacionado na Pedro Celestino, em frente à farmácia Nacional Farma.
Após bater a parte traseira no teto do Uno, o Civic atingiu o motociclista Paulo Rodrigues de Oliveira, 50 anos, que tinha acabado de estacionar o veículo e estava transitando na calçada.
Além do motociclista morto, ninguém mais ficou ferido.
Homem de 50 anos estava caminhando pela calçada quando foi atingido por veículo
Foto: Deurico/Arquivo Capital News