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Cotidiano Quarta-feira, 04 de Julho de 2018, 12:33 - A | A

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Comércio

Lojistas estimam queda de 70% nas vendas e pedem redução de taxas municipais

Empresários afirmam que obras do Reviva Centro causaram redução drástica do movimento e buscam medidas para amenizar prejuízos

Flávio Brito
Capital News

Lojistas da região da rua 14 de Julho com a Maracaju afirmam que perceberam queda de  mais de 70% as suas vendas. Entre os motivos está  as mudanças no planejamento das obras do Reviva Campo Grande. De acordo nota divulgada pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL-CG), as obras afastaram os clientes. Ainda conforme a entidade, os empresários haviam se preparado para o fechamento e diminuição do movimento apenas no próximo ano, conforme o cronograma enviado inicialmente pela administração municipal. 

 

Estes temas foram debatidos em reunião realizada na semana passada. A CDL Campo Grande apresentou uma lista de reivindicações, entre elas apoio na intermediação para negociação do pagamento de contas de água, luz e telefonia, além da redução de taxas da administração municipal no período em que as obras estiverem na frente das empresas, bem como apoio de mídia para estímulo de venda na região. Os comerciantes consideram que houve falha na comunicação, para que fosse feita a mudança no planejamento. 

 

A. Ramos/Capital News

Comerciantes esperam pelo aumento nas vendas após as obras do Reviva Centro

Mudança no planejamento abriu mais uma frente de trabalho na rua 14 de Julho e mexeu com movimento nas lojas

Os representantes da administração municipal  fizeram a indicações de ações para minimizar o impacto das Obras, entre elas reuniões semanais para informar o andamento e cronograma, implantação da sinalização visual para que os clientes sejam estimulados a fazerem suas compras, mesmo com as obras, eventos de venda periódicos, com fechamento de ruas e atrações culturais, além de campanha de estímulo ao comércio na região central.

 

“Nós voltamos a ressaltar que apoiamos o projeto, mas temos grande preocupação com a sobrevida dos empresários, que se não tiverem o apoio necessário não chegarão “vivos” no final das obras. É essencial que a administração tenha sensibilidade para com os empresários e não tome novas atitudes sem comunicação prévia”, frisou Adelaido.

 

O dirigente da categoria salientou que a CDL Campo Grande continuará a cobrar da administração municipal a redução dos impactos negativos e que os problemas apontados pelos lojistas serão repassados para a coordenação das obras para que as soluções sejam feitas com o máximo de celeridade.

 

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