Sexta-feira, 26 de Abril de 2024


Cotidiano Segunda-feira, 15 de Janeiro de 2018, 18:55 - A | A

Segunda-feira, 15 de Janeiro de 2018, 18h:55 - A | A

EDUCAÇÃO

Início do ano letivo está mantido para 6 de fevereiro na rede estadual, diz Rose

Chuva obriga decretação de emergência em 16 municípios e gera dúvida sobre início das aulas

Flávio Brito
Capital News

A governadora em exercício, Rose Modesto, afirmou nesta segunda-feira (15) que todos os esforços estão sendo empreendidos para que o início do ano letivo na rede pública estadual não sofra alterações, por conta da situação de emergência decretado em 16 municípios de Mato Grosso do Sul.

 

Conforme o calendário já divulgado pela Secretaria de Estado de Educação (SED), o ano letivo tem início dia 6 de fevereiro, quando os professores se apresentam em suas respectivas escolas para se prepararem para o período das aulas, que começa no dia 15 do mesmo mês. De acordo com Rose, as cidades afetadas estão recebendo aporte financeiro e todo apoio estrutural para que não haja prejuízo aos estudantes.

Chico Ribeiro / Governo de MS

Número de feminicídios cai 21% em MS

Governadora em exercício, Rose Modesto

 

“O Governo do Estado está arcando com o óleo diesel, repasse emergencial em dinheiro e mais maquinário da Agesul, tudo isso para evitar qualquer tipo de prejuízo principalmente para o início do ano letivo e escoamento da nossa safra, que inicia em fevereiro”, declarou. 

 

No entanto, segundo a governadora em exercício, se houver alguma mudança nos próximos dias, e essa data precisar ser alterada, o assunto será discutido amplamente com os sindicatos e associações envolvidas.

 

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) afirmou, em nota que é contrária ao adiamento do início do ano letivo.  Segundo a Fetems, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Arlei Caravina (PSDB), prefeito de Bataguassu, teria cogitado a possibilidade como forma de ajuda às prefeituras mais afetadas. A assessoria da Assomasul informou na tarde desta segunda-feira (15) que nenhum pedido formal foi feito ao governador do Estado referente ao adiantamento. 

 

“Por enquanto segue do jeito que a Secretaria de Educação programou. Se algum município necessitar alterar a data, será uma decisão que tomaremos junto com a Associação dos Municípios, diretores das escolas e sindicatos”, garantiu Rose.

 

“O calendário escolar fica comprometido com o adiamento do ano letivo e aumentando o número de sábados letivos, considerando que a frequência dos alunos é reduzida nas aulas aos finais de semana, prejudicando as famílias e os estudantes, interferindo no planejamento programado”, enfatiza o presidente da Fetems, Jaime Teixeira.

 

Até o momento, 16 cidades decretaram situação de emergência: Coronel Sapucaia, Deodápolis, Batayporã, Novo Horizonte do Sul, Itaquiraí, Japorã, Eldorado, Miranda, Rio Verde, Bataguassu, Porto Murtinho, Sete Quedas, Tacuru, Iguatemi, Mundo Novo e Amambai.

 

Dessas, sete tiveram a situação reconhecida pelo Governo do Estado, por meio de decreto. São elas: Iguatemi, Tacuru, Sete Quedas, Coronel Sapucaia, Novo Horizonte do Sul, Itaquiraí e Eldorado.

Cada município que teve o estado de emergência homologado recebeu R$ 250 mil em caráter de urgência e mais R$ 80 mil em óleo diesel, sem contar com as máquinas que estão auxiliando na restauração do que foi danificado pela chuva e os vendavais.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS