Divulgação/PF
PF em parceria com outros órgãos de fiscalização encontraram nas comunidades rurais quilombola e indígenas, várias espécies de árvores protegidas por lei
A Delegacia de Combate aos Crimes Ambientais da Polícia Federal em parceria com o Ibama e Polícia Militar Ambiental, realizou no mês de junho, ações de vistorias em áreas rurais quilombola e indígenas no interior de Mato Grosso do Sul. Por meio de imagens de satélites, a PF verificou que cortes de árvores estavam ocorrendo em algumas dessas regiões.
Segundo assessoria da PF, no município de Sidrolândia, nas proximidades da comunidade indígena Buriti, em área ainda não demarcada, os policiais federais e fiscais do Ibama, fizeram vistoria no dia 28 de junho na área de Reserva Legal da Fazenda Buriti, que foi invadida pelos indígenas. Os agentes também observaram que árvores centenárias que ficavam próximas a antiga sede da Fazenda Buriti, assim como parte da reserva legal, foram extraídas ilegalmente. A PF encontrou no chão, vários tipos de madeira nobre, tais como: aroeira, jatobás, faveiros, cumbarus, ipês, dentre outras.
Divulgação/PF
Fiscais do Ibama e policiais federais não puderam prosseguir nos trabalhos de vistoria, porque foram impedidos de continuar com a chegada de vários indígenas ao local.
Apesar da constatação do crime ambiental os fiscais do Ibama e policiais federais não puderam prosseguir nos trabalhos de vistoria, porque foram impedidos de continuar com a chegada de vários indígenas ao local. Conforme a PF, os indígenas se negaram a se identificar e ainda ameaçaram tomar os instrumentos de trabalho da equipe como câmeras, filmadora e anotações. A PF vai instaurar inquérito policial para apurar os responsáveis pela ação criminosa ambiental na Fazenda Buriti.
No Pantanal do Piquiri e em Sonora, os policiais também constataram ação de crime ambiental. No local os policiais encontraram vários troncos e raízes de árvores que foram retiradas, porém a madeira não foi encontrada. Os técnicos do Ibama avaliaram os danos e os valores das multas que serão aplicadas aos responsáveis pelas áreas. Os proprietários foram notificados e multados pelos órgãos ambientais e ainda responderão junto a Polícia Federal. Foi instaurado também inquérito policial para apurar as responsabilidades penais dos crimes ambientais.
