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Cotidiano Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2019, 08:51 - A | A

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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Em MS, mais de 6 mil adolescentes engravidaram e deram à luz em 2018

Secretaria de Saúde realiza nesta semana campanha em alusão à Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência

Caroline Carvalho
Capital News

Imagem ilustrativa

Em MS, mais de 6 mil adolescentes engravidaram e deram à luz em 2018

Estudos mostram que uma gravidez que ocorre nos dois anos seguintes após a primeira menstruação oferecem mais risco para mãe e o bebê, pois o organismo da adolescente ainda está se adaptando às mudanças hormonais

De acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), 6.495 adolescentes entre 10 e 19 anos engravidaram e deram à luz no ano passado, em Mato Grosso do Sul. Desses, 3.166 são adolescentes de até 17 anos, sendo que 344 deles tem até 15 anos. 

 

Com relação à mortalidade materna, outro dado assusta ainda mais: no estado, 27 mulheres morreram por complicações relacionadas à gravidez no ano passado, sendo seis adolescentes. 

 

Os altos índices de gravidez precoce e de mortalidade materno-infantil motivaram a criação da campanha da Secretaria Estadual de Saúde, que teve início nesta quarta-feira (4), e faz parte da Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência. 

 

A iniciativa tem como objetivo disseminar informações de teor educativo e métodos preventivos, além de capacitarem colaboradores de cada secretaria do Estado para que trabalhem o assunto em suas áreas. 

 

Além disso, o Governo do Estado investe em trabalhos de orientações aos adolescentes sobre sexualidade. Com esse investimento são realizados treinamentos de capacitação dos profissionais de saúde, especialmente os do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian.

 

Protocolo 

Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), o Protocolo Estadual de Orientação sobre Saúde Sexual e Reprodutiva dos Adolescentes, focado na área técnica com recomendações de como os profissionais de saúde devem atender os adolescentes nas unidades de serviço de saúde, considerando as necessidades e especificidades deste grupo etário que é de 10 a 19 anos.

 

A superintendente estadual de atenção à Saúde, Mariana Crodda, ressaltou que o protocolo tem como objetivo tornar a atenção básica mais acolhedora para o adolescente. “Nossa intenção é olhar o adolescente como um ser completo, respeitando a sua individualidade. Sem juízo de valor”, completou.

 

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