Divulgação
Jair Bolsonaro na entrevista à TV Bloomberg, em foto postada hoje nas redes sociais do presidente,
Jair Bolsonaro disse hoje que lamentará, como pai, se as suspeitas sobre o filho Flávio Bolsonaro venham a ser confirmadas. Em entrevista à TV a cabo Bloomberg (EUA), em Davos, na Suiça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, o presidente afirmou que, caso isso aconteça, o senador eleito pelo PSL-RJ deve ser punido. "Se por acaso Flávio errou e isso ficar provado, eu lamento como pai. Se Flávio errou, ele terá de pagar preço por essas ações que não podemos aceitar", disse o presidente à Bloomberg, informa o Estadão de S.Paulo. Deputado estadual, Flávio ficou na mira de investigação do Ministério Público depois que relatório do Coaf apontou movimentações financeiras atípicas de assessores da Assembleia do Rio, dentre eles seu ex-motorista Fabrício Queiroz. A investigação agora será feita pela Receita Federal.
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O poder do motorista
Instagram/Reprodução
Flávio e o ex-assessor Queiroz, que seria também responsável por nomeações no gabinete do deputado
A crise que envolve Flávio Bolsonaro aumenta. O deputado e senador eleito divulgou nota ontem responsabilizando o ex-assessor Fabrício Queiroz, investigado pelo MP, pelas nomeações em seu gabinete da mãe e da mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do chamado Escritório do Crime, organização de milícia que, conforme o jornal O Globo, é suspeita do assassinato da vereadora Marielle Franco. Em nota, conforme o jornal, Queiroz admitiu ter sido responsável pelas indicações. Sob o título "Um motorista superpoderoso", o site O Antagonista observou: "Ao dizer que nomeações de seu gabinete cabiam ao ex-motorista Fabrício Queiroz, Flávio Bolsonaro deixa claro que o sujeito não era apenas um motorista. E, claro, desfrutava de total confiança."
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