Reprodução de vídeo
Geraldo Resende: 'Campo Grande contaminou os bons indicadores que tínhamos até um mês e meio atrás'
"Sair da bandeira preta para a bandeira vermelha não significa liberou geral. Isso é errado, isso vai ter repercussão, muitos vão pagar por essas iniciativas. (...) Se nós não fizermos a coisa certa, os dados, seguramente nos próximos dias, vão fazer com quem esteja na bandeira vermelha hoje volte à bandeira preta. E aí é preciso que a gente tenha capacidade de diálogo e de convencimento pra que essas medidas [de restrição], mesmo que tardiamente, sejam tomadas, e que não seja necessário que busquemos outro poder, para que esse poder possa mediar soluções que nós, da saúde, podemos fazer no diálogo fraterno". As declarações em tom de desabafo foram feitas pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, ao término da live de hoje da covid-19 em MS, ao lamentar a flexibilização das medidas de restrição contra o avanço da doença em Campo Grande como a redução do toque de recolher em mais uma hora a partir de hoje, apesar do avanço de casos e de mortes pela doença na cidade nos últimos dois meses. Resende afirmou que o sistema de saúde da Capital só não entrou em colapso até agora graças à instalação de leitos em cidades do interior que fazem parte da macrorregião de Campo Grande, como Coxim, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, em Jardim, Costa Rica, Chapadão do Sul e Aparecida do Taboado. "Esse trabalho fez com que nós tivéssemos ajudado a evitar o colapso na saúde pública de Campo Grande. Porque Campo Grande, por sí só, contaminou os bons indicadores que tínhamos até um mês e meio atrás", declarou. Veja aqui a íntegra do vídeo no Facebook.
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