Agência Senado
Simone pede urgência aos futuros deputados na votação da PEC que acaba com prescrição em crime de estupro
"Muitos casos denunciados contra 'João de Deus', e contra outros, se comprovados, estão prescritos. Cruel, injusto", escreveu neste domingo (16) a senadora Simone Tebet (MDB-MS) no Twitter, pedindo à futura Câmara urgência na votação da PEC que acaba com a prescrição de crimes de estupro, quando o agressor não pode mais ser processado nem punido. No caso de estupro, o prazo de prescrição varia e pode chegar a 20 anos. Aprovada em segundo turno pelo Senado em agosto de 2017, a proposta de emenda à Constituição do senador Jorge Viana (PT-AC) que teve Simone como relatora, foi enviada para a Câmara, mas não pôde ser votada até agora devido à intervenção federal no Rio de Janeiro e, neste mês, em Roraima. Por isso, Simone pede aos futuros deputados que votem a matéria no início de 2019. "Senado já fez sua parte. Câmara precisa votar em fevereiro, após fim da intervenção Federal no RJ e em RR", escreveu a senadora.
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João de Deus se entrega à polícia
Reprodução de vídeo/Mônica Bergamo/FolhaOnline Reprodução
Acompanhado do advogado, João de Deus se entregou à polícia em uma estrada de Abadiânia
Dois dias depois de ter sua prisão preventiva decretada pela Justiça, João Teixeira de Faria, o médium João de Deus, se entregou à polícia na tarde deste domingo em uma estrada de terra em Abadiânia, cidade goiana no entorno do Distrito Federal. O local, conforme disse o advogado do médium à imprensa, foi escolhido para "preservar sua segurança". O médium é acusado de abusos sexuais em seus "tratamentos espirituais", após denúncias de mais de 300 mulheres de pelo menos catorze estados, inclusive de Mato Grosso do Sul, e de outros seis países, conforme o Estadão de S.Paulo. João de Deus foi levado para o Deic de Goiânia. Preventiva, a prisão é por prazo indeterminado.
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João de Deus sacou R$ 35 milhões de contas bancárias após denúncias
Paulo Giovanni/Futura Press/Terra Reprodução
João de Deus ao chegar na casa Dom Inácio de Loyola onde ficou apenas 10 minutos na quarta-feira
João Teixeira de Faria, o João de Deus, sacou cerca de R$ 35 milhões que tem em aplicações bancárias na última quarta-feira depois da repercussão das denúncias de abuso sexual por parte de mais de 300 mulheres durante sessões espirituais, conforme apurou a Polícia Civil de Goiás, informa O Globo. O médium teve a prisão decretada ontem pela Justiça, mas até agora não foi localizado pelas autoridades. Sua última aparição em público foi na quarta-feira, antes de a prisão ser decretada, na casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), onde faz seus atendimentos espirituais.
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