Agente estadual lotado no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande é apontado como suspeito de ser facilitador de entrada de aparelhos de telefone celular, drogas e outros objetos irregulares no interior da instituição. Na manhã desta quinta-feira (10), agentes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) a da Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp), cumpriram mandado de prisão preventiva expedido contra ele.
Segundo informações emitidas em nota do Ministério Público do Estado (MPE), o servidor foi preso enquanto cumpria expediente na unidade prisional. Os agentes também revistaram seu ambiente por conta de mandado de busca e apreensão.
De acordo com declarações colhidas de internos, afirma a nota do MPE, o investigado cobrava cerca de R$ 150 para facilitar a entrada de cada aparelho celular. Seriam em média, seis aparelhos. Com os celulares, os detentos comandariam ações criminosas externas à unidade.
O agente teria ainda recebido R$ 30 mil de um detento para facilitar sua fuga – que, acabou não se concretizando. O suspeito foi levado para outra unidade prisional (não informada) pelo Gaeco.