Mato Grosso do Sul gerou 2.409 novos empregos celetistas, equivalente à expansão de 0,54% em relação ao estoque de trabalhadores com carteira assinada do mês anterior.
Em todo Brasil, foram criados 190.446 postos de trabalho com carteira assinada, um crescimento de 0,51% em relação a julho. Os dados foram divulgados ontem, em Brasília, pelo Ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Em termos absolutos, o desempenho de MS foi o segundo melhor de toda a série histórica do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) para o período, apresentado pelo estado.
O melhor mês de agosto em Mato Grosso do Sul desde que o levantamento do Caged começou foi em 2004 quando
2.975 postos foram criados.
Os setores que mais contribuíram para esse desempenho foram os Serviços (914 postos), Agropecuária (725 postos) e Construção Civil (321 postos).
No comércio foram criadas 178 novas vagas. Outro setor que merece destaque é a Indústria de Transformação com 120 postos de trabalho.
Nos últimos oito meses, MS criou 32.042 vagas, com crescimento de (7,61%).
Centro-Oeste
O Centro-Oeste obteve saldo positivo de 15.096 postos de trabalho com uma taxa de crescimento de 0,54%.
Esse resultado, em termos absolutos, foi o terceiro melhor para o mês, segundo dados do Caged.
No Mato Grosso foram criados 2.905 empregos celetistas, no oitavo mês do ano, equivalente ao crescimento de 0,51% em comparação com o mês de julho.
Esse resultado deveu-se à expansão da Construção Civil (1.237) e dos Serviços (1.161 postos).
O estado de Goiás apresentou saldo positivo de 6.855 postos de trabalho, um acréscimo de 0,64% do número de empregos celetistas do mês de julho.
Esse resultado foi segundo melhor registrado no Caged, para o período.
Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para esse desempenho foram os Serviços (3.626 postos), a Indústria de Transformação (1.798 postos) e o Comércio (966 postos).
O Distrito Federal criou 2.927 novos postos de trabalho, no mês de agosto. Contribuíram para esse desempenho, especialmente, os setores de Serviços (1.818 postos) e da Construção Civil (944 postos).
Nos últimos oito meses do ano a Região Centro-Oeste apresentou saldo de 196.949 postos de trabalho, crescimento de 7,47% em relação ao estoque de trabalhadores com carteira assinada em 2010.
Otimismo
Na entrevista de divulgação dos dados, Carlos Lupi se mostrou otimista quanto ao desempenho do Brasil na geração de empregos.
“Tivemos em agosto uma média maior que a registrada normalmente no mês, que fica em torno de 185 mil empregos gerados. O número já é melhor que o de julho e minha expectativa é que setembro será melhor do que agosto, assim como outubro”, acredita.
O ministro explica que haverá muitas contratações na Indústria de Produção de Alimentos e no Comércio por conta das festas de fim do ano.
“O crescimento do emprego está acima do crescimento do PIB. Vamos ter uma geração menor que três milhões de empregos como eu havia previsto, ficando acima dos 2,7 milhões de novos empregos”, afirmou Lupi.
O mês de agosto registrou o maior número de admissões e desligamentos para o período, com 1.830.321 e 1.639.875, respectivamente.
Na série histórica do Caged para todos os meses, os resultados são o segundo e o terceiro maiores, respectivamente, e correspondem a segunda maior movimentação do mercado formal (admissões mais desligamentos).
Para Lupi, quando a economia não está aquecida esses números diminuem. “Nós registramos o maior número de admissões e demissões. Isso significa que a economia está movimentando muito. Se a crise aqui no Brasil tivesse chegado muito forte, teríamos uma queda nesses números”, enfatizou o ministro. (Com informações do Ministério do Trabalho)