Campo Grande Terça-feira, 23 de Abril de 2024


Polícia Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2018, 17:37 - A | A

Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2018, 17h:37 - A | A

CONFESSOU O CRIME

"Travesti foi morta ao se oferecer para relação sexual", afirma o assassino

Autor foi preso e apresentou a justificativa à polícia

Laura Holsback
Capital News

 

Reprodução/Facebook

"Travesti foi morta ao se oferecer para relação sexual", afirma o assassino

Vítima foi estrangulada até a morte

Travesti que fora assassinada por estrangulamento teria se oferecido para manter relação sexual com amigo, que foi preso como autor do crime. Matheus da Silva Oliveira, de 18 anos, disse ter sido assediado pela vítima, identificada como Márcio Rodrigues Pereira, de 29 anos. O homicídio foi nesta quinta-feira (20). O corpo foi achado em milharal  na Vila Industrial, em Camapuã.

 

Segundo o site Camapuã News, Matheus se entregou à polícia. Em depoimento, ele disse que está arrependido pelo crime que cometeu e contou que por volta das 22h da quarta-feira (19), ele consumia bebida alcoólica com um amigo em um bar na Vila Industrial, quando a travesti chegou ao local com amigos e passou a tomar cerveja com o grupo.

 

Já na madrugada de quinta-feira (20), por volta das 3h, a dona do bar avisou que havia acabado a cerveja gelada e que fecharia o estabelecimento. Matheus, a travesti e mais um colega foram embora. Durante o trajeto, o amigo de Matheus seguiu sozinho para casa e a travesti e Matheus seguiram juntos em uma bicicleta. 

 

Matheus declarou à polícia que quando passavam por um terreno baldio a vítima disse que queria manter relação sexual e chegou a tocar em seu corpo. Neste momento, Matheus atacou a travesti com golpe mata-leão e em seguida a estrangulou até a morte.

 

Na sequência, o jovem arrastou o corpo da vítima para um milharal e o abandonou. Matheus se apresentou à polícia no fim da tarde de ontem, quando soube, enquanto trabalhava, que era o principal suspeito pelo crime.

 

Na ocasião do crime, Matheus levou da travesti um aparelho celular e a quantia de R$ 132 que foram entregues à polícia.

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS