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Nacional Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2019, 13:12 - A | A

Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2019, 13h:12 - A | A

Depoimento

Lula sobre ocupação no Condomínio Solaris e no triplex em Guarujá

Depoimento será na sede da Polícia Federal em Curitiba.

Flavia Andrade
Capital News

MTST/Povo Sem Medo

MTST e Frente Povo sem Medo ocupam triplex atribuído a Lula

Integrantes de movimentos invadiram o prédio em protesto pela prisão do ex-presidente Lula

 

Nesta terça-feira (26), a delegada Luciana Fuschini, da Polícia Federal (PF) de Santos, no litoral de São Paulo, deve ouvir, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito da ocupação do Condomínio Solaris e do apartamento de cobertura triplex, em Santos, em 2018.

 

Segundo as investigações da Operação Lava Jato, o imóvel é atribuído ao ex-presidente, condenado em segunda instância por receber propina da construtora OAS por meio de reformas no local. Lula sempre negou a acusação.

 

De acordo com a apuração da RPC (Afiliada Globo no Paraná), o depoimento do ex-presidente ocorre na Superintendência Regional de Polícia Federal no Paraná, em Curitiba, onde Lula está preso, a partir das 10h.

 

A ocupação no condomínio e no triplex ocorreu em 16 de abril de 2018, nove dias após Lula se entregar à PF para cumprir a condenação na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex.

 

Cerca de 50 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo invadiram o edifício e ocuparam o imóvel, localizado na orla da Praia das Astúrias, na cidade de Santos. Onde permaneceram por cerca de quatro horas e saíram após negociação com policiais militares. 

 

A delegada  Luciana Fuschini, da Polícia Federal (PF) de Santos, abriu, então, inquérito no mesmo dia por "esbulho possessório", quando há uma invasão violenta feita por um grupo a um bem.

 

O caso tramita através da Polícia Federal porque o triplex foi confiscado pela Justiça durante as investigações da Operação Lava Jato.

 

Na época da invasão, os advogados dos dois movimentos se apresentaram na delegacia da Polícia Federal, mas não indicaram os envolvidos no ato.

 

O inquérito corre em sigilo.

 

(** Com informações da RPC Paraná)

 

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