Mato Grosso do Sul tem 15 projetos e oferta de geração de 964 MW maior número de propostas cadastradas, na região Centro-Oeste, para participação do Leilão de Energia Nova “A-6” de 2019.
O anunciado pelo Ministério de Minas e Energia em maio deste ano, o Leilão está previsto para ser realizado em 17 de outubro, com participação das fontes eólica, solar fotovoltaica, termelétrica a biomassa, carvão mineral nacional e gás natural e hidrelétrica com capacidade instalada de 1 a 50 MW.
A informação foi divulgada pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) na terça-feira (11). Ao todo, a EPE cadastrou 1.829 empreendimentos para o Leilão A-6 de 2019, com oferta de 100 GW, a maior já registrada para os leilões de energia no país. Na região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul lidera em número de projetos (15) e de oferta de energia (964 MW). São 8 fotovoltaicas, com oferta de geração de 450W; 2 PCH’s (48 MW); 4 térmicas a Biomassa 4 (200 MW) e 1 térmica a Gás Natural 1 (266 MW). Em Goiás, foram cadastrados 12 projetos, com oferta de 313 MW e em Mato Grosso, 13 projetos (375 MW).
Conforme a assessoria no início do mês de junho, foi assinado em Santa Cruz de la Sierra, entre o governo do Estado e a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos S/A (YPFB), garantindo o fornecimento de 1,1 milhão de metros cúbicos por dia para a Termelétrica Fronteira, em Ladário.
De acordo com a EPE, do total de projetos cadastrados, 74,7% optaram por aproveitar o cadastramento oriundo do Leilão de Energia Nova A-4 de 2019, conforme preconizado no art. 3°, §§3° e 4º, da Portaria MME nº 222/2019. Esses projetos foram dispensados da reapresentação da totalidade dos documentos, desde que mantidas inalteradas suas características técnicas em relação aos projetos cadastrados no Leilão A-4 de 2019. Nesses casos, os empreendedores realizam todo o processo exclusivamente por meio do Sistema AEGE e eventuais documentos complementares deverão ser enviados à EPE.
Esse procedimento traz otimização ao processo de análise técnica, diminuindo a necessidade de retrabalho e aumentando sua eficiência, tanto para os empreendedores quanto para a EPE, permitindo um cronograma mais enxuto para o leilão.