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Cotidiano Domingo, 16 de Junho de 2019, 07:53 - A | A

Domingo, 16 de Junho de 2019, 07h:53 - A | A

Mobilização

CNM busca 1% de repasse ao Fundo de Participação Municipal

Confederação Nacional dos Municípios pede mobilização aos gestores locais em todo o País na próxima semana.

Flavia Andrade
Capital News

Isa Lanziani

Praça dos Três Poderes

Vista parcial do Congresso Nacional e da Praça dos Três Poderes

 

Com as três Propostas de Emendas à Constituição em tramitação na Câmara dos Deputados, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, com as lideranças das 27 entidades estaduais, pede aos gestores locais de todo o país mobilização na próxima semana.

 

As três Propostas de Emenda à Constituição (PECs) atendem pleitos do movimento municipalista, sendo elas: a PEC 391/2017, do 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para setembro; a PEC 376/2009, da unificação das eleições; e a PEC 06/2019, da Nova Previdência.

 

Segundo a CNM, A primeira prevê o acréscimo no principal repasse da União aos Municípios, aguarda apreciação em comissão especial. O relator, deputado Júlio César (PSD-PI), junto ao presidente da comissão especial, deputado Pedro Westphalen (PP-RS), pretendem fazer a leitura do texto e colocá-lo para votação na reunião prevista para terça-feira, 18 de junho.

 

Com relação a proposta da unificação das eleições, o movimento municipalista tem se mobilizado nos Estados e com as bancadas há algumas semanas, com o apoio do relator, deputado Valtenir Pereira (MDB-MT). Contudo, há resistência dos parlamentares e do presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), deputado Felipe Francischini (PSL-PR), em pautar o projeto no colegiado.

 

O presidente Aroldi, prefeitos, lideranças municipalistas de todo país e parlamentares se mobilizaram pelas assinaturas necessárias, mas não houve votos suficientes para inserir a matéria nos trabalhos do dia.

 

A última aponta o relatório da PEC 06/2019, apresentado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) nesta quinta-feira, 13 de junho, não contempla Estados e Municípios na reforma previdenciária.

 

A CNM destaca que irá lutar com os governos estaduais para que os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) não sejam penalizados, dependendo de uma reforma específica a ser realizada no Estado ou no Município posteriormente.

 

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