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Cotidiano Quarta-feira, 19 de Setembro de 2018, 15:10 - A | A

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CUIDADOS

Aumento de caramujos africanos preocupa a população campo-grandense

Diversos moradores entraram em contato com a redação perguntando sobre uma possível proliferação do molusco

Flávio Veras
Capital News

Arquivo/Internet

umento de caramujos africanos preocupa a população campo-grandense

Em decorrência das frequentes chuvas, há um aumento natural dos animais, diz Sesau

Diversos leitores do Capital News entraram em contato com a redação perguntando se está tendo em Campo Grande uma possível infestação de caramujos africanos. A reportagem entrou em contato com a Sesau ( Secretaria Municipal de Saúde Pública) para saber se o órgão tem registrado aumento na proliferação desses animais. 

 

Por meio de nota, o órgão disse que “não existe nenhum evento considerável notificado em relação ao aumento destes moluscos, no entanto, em decorrência das frequentes chuvas, há um aumento natural na presença dos mesmos, principalmente em áreas com prevalência de terrenos baldios”.

 

O órgão ainda orientou que a população evite manusear o animal e, caso o faça,  o manejo tem que ser protegido e evitar contato com a concha, o muco e o molusco. Usar luvas nas mãos e calçados fechados para realizar o manejo.

 

Em relação ao combate a orientação é que o morador pode diluir 1 copo de água sanitária em 5L de água em um balde e colocar os moluscos de um dia para o outro. Após isto, enterrar ou dispensar as conchas em um saco plástico para a coleta regular de lixo. 

 

“As principais doenças causadas pelo caramujo são a esquistossomose ou simplesmente barriga d'água, meningite eosinofílica e a estrongiloidíase. A meningite eosinofílica acontece quando o verme chega no sistema nervoso central inflamando as meninges que recobrem o cérebro. Já a estrongiloidíase causa intensa dor abdominal que pode ser confundida com apendicite. Estas duas doenças raramente foram relatadas no Brasil”, salientou.    

 

 

Caso a população tenha dúvida ou denúncia a Sesau orientou que ela deve entrar em contato com CCZ (Centro de Controle e Zoonoses) pelos telefone (67) 3313-5000 3313-500.

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