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Cotidiano Sexta-feira, 14 de Junho de 2019, 14:59 - A | A

Sexta-feira, 14 de Junho de 2019, 14h:59 - A | A

Greve Geral

Após passeata Greve Geral continua

Manifestação aconteceu desde das primeiras horas desta sexta-feira (14)

Elaine Silva
Capital News

Divulgação

Greve Geral

Manifestação acontece desde das primeiras hora da manhã (14)

A Greve Geral está acontecendo em todas as capitais do país nesta sexta-feira (14), desde das primeiras horas da manhã. Na Capital 15 mil pessoas participaram, segundo a organização, da passeata contra as Reformas da Previdência, Agrária e da Educação. Os protestantes se reuniram na Praça do Rádio, região central de Campo Grande.  A Polícia Militar informou ao todo 5 mil pessoas participaram. 

 

Os manifestantes caminharam em forma de uma passeata pacífica pela  avenida Afonso Pena e as ruas Rui Barbosa, Maracaju, 13 de Maio e encerrou na Praça Ary Coelho. De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de MS (Fetems), Jaime Teixeira, a passeata grande participação. “Encerramos hoje, porém a mobilização continua durante todo o dia. Após essa passeata não haverá uma grande manfestação como essa por enquanto”, relatou Teixeira.

 

Deurico/ Capital News

protesto cut

Genilson Duarte, presidente da CUT-MS

As pessoa do interior de Mato Grosso do Sul, chegaram em 72 ônibus e assim que finalizou o ato contra as reformas retornaram para suas cidades. Conforme o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (CUT-MS), Genilson Duarte, 90% dos sindicatos aderiram ao movimento. “Campo Grande sentiu o primeiro impacto quando o transporte coletivo paralisou e ficou cerca de quatro horas parados nas garagens”, relatou o presidente. 

 

Ao todo foram 170 entidades que representam 80 categorias. Além de sindicatos, participaram estudantes, professores, assim como movimentos sociais, como integrantes do Movimento Sem Terra(MST ), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do MS (FETAGRI), lideranças indígenas e trabalhadores rurais.

 

Um dos sindicatos que abraçaram a causa foi da construção civil, tanto que não teve expediente nos canteiros de obras da Plaenge, Vanguard, MRV e entre outras. "Nosso segmento é um dos mais atingidos pela falta de investimentos. A cada real investido na construção civil são gerados  três em outros setores. Nós somos um dos alicerces da economia e até agora o governo não tomou nenhuma medida eficaz para retomar os investimentos", explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, José Abelha. 

 

Divulgação

Greve Geral

Manifestantes em frente ao INSS antes da passeata

Antes da concentração na Praça do Rádio  alguns manifestantes se dividiram entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Nacional do Seguro Social (Inss) desde as 6 horas.

 

Ônibus  -  O transporte coletivo de Campo Grande parou por três horas pegando muitos usuários de surpresa. Os ônibus voltaram a circular as 7h20, sendo que em horário normal sairiam das garagens as 4 horas.  

 

Nacional -  Diversas cidades brasileiras registram paralisações em serviços públicos e protestos, onde os trabalhadores lutam contra os cortes do governo na educação e contra a reforma da Previdência. Ao menos 16 estados e o DF foram afetados.

 

Data -  Dia 14 de junho foi escolhida para que a Greve Geral acontece em todo o Brasil 

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