O SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Amambaí prendeu nesta sexta-feira (21) dois indígenas acusados de terem assassinado o caminhoneiro Paulo Godoy, de 63 anos. Junto com eles, foram apreendidos quatro menores, também indígenas, que teriam participado do crime no último dia 17. A ação contou com o apoio do DIP (Departamento de Inteligência Policial) com sede em Campo Grande. Todos os seis foram autuados.
De acordo com informações do SIG, Paulo, que trabalhava no transporte de grãos em Amambaí, foi morto na terça-feira de carnaval enquanto estava em casa, provavelmente assistindo TV e com a porta da casa aberta, o que fazia regularmente e que pode ter facilitado a ação dos criminosos. O caminhoneiro foi morto com 12 facadas ainda no sofá e depois teve o corpo arrastado para o banheiro onde foi deixado e encontrado por vizinhos no dia seguinte. Ainda segundo a polícia, após isso, a quadrilha teria furtado dois celulares modelos simples de pequeno valor, alimentos, entre outros objetos.
Para chegar aos autores do crime, policiais do SIG começaram localizando um dos celulares da vítima, em poder de uma indígena na Aldeia Amambaí. Depois, seguindo as pistas, prenderam Valdesco Riquelme, de 23 anos, e Rodrigo Matias, de 24 anos, além da apreensão dos outros envolvidos, três garotos e uma garota com idades entre 12 e 16 anos, parte deles residentes na Aldeia Limão Verde e outra parte sem residência fixa.
Todos confessaram participação no latrocínio, mas nenhum assumiu ser o autor das facadas que mataram o caminhoneiro. Para a polícia, Paulo teria sido mordo por Valdesco que nega autoria e aponta um dos menores como responsável pelos golpes que matou Paulo que, segundo eles, teria morrido por ter respondido de maneira ríspida um dos criminosos.
