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Cotidiano Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2019, 18:54 - A | A

Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2019, 18h:54 - A | A

Negada

Lewandowski nega liminar de retorno às funções da desembargadora Tânia Borges

Desembargadora é acusada de influência no Judiciário estadual para beneficiar o filho, Breno Solon.

Flavia Andrade
Capital News

Imagens/TV GLOBO

Ministério Púlico de Mato Grosso do Sul quer que filho de desembargadora volte para o presídio

Tânia Borges

 

Nesta quinta-feira (15), o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido liminar à desembargadora afastada Tânia Garcia de Freitas Borges, para que retome as funções no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

 

O resultado é referente a ação protocolada em 6 de fevereiro na Corte, devendo, agora, ser comunicada à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que afastou Tânia em processo no qual ela é acusada de influência no Judiciário estadual para beneficiar o filho, Breno Solon.

 

Ministro informou apenas a negativa do pedido e proferiu prazo de dez dias para comunicação da PGR e do CNJ. A defesa da desembargadora afastada tentava, por meio de um mandado de segurança, devolver Tânia ao cargo do qual foi afastada em outubro de 2018, o que custou, também, a sua iminente eleição para presidente do TJMS, sob alegação de que a medida adotada foi “injustificável”.

 

Além de ser afastada das funções de desembargadora, Tânia também deixou o comando do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) em meio ao processo eleitoral.O atual presidente, o desembargador João Maria Lós, foi eleito presidente em janeiro.

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