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Cotidiano Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2017, 09:15 - A | A

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Após protestos, Campo Grande terá escola pública bilíngüe até 2018

Alunos do Ceada realocados em escolas da rede estadual de ensino contam com o apoio do Centro de Atendimento Educacional Especializado

Flavia Andrade
Capital News

Edemir Rodrigues/Subcom

Após protestos Campo Grande terá escola pública bilíngüe até 2018

Alunos do Ceada realocados em escolas da rede estadual de ensino contam com o apoio do Centro de Atendimento Educacional Especializado

Nesta quinta-feira (12) a secretária estadual de educação, Maria Cecília Amêndola da Motta, formalizou a comissão – solicitada em reunião com a governadora em exercício, Rose Modesto, após protesto em frente à governadoria/SED - permanente que acompanhará as adequações pertinentes às mudanças na educação especial. A realocação dos alunos para a rede pública e o processo de construção da escola bilíngüe. A comissão é formada por profissionais de educação, entidades ligadas à área e pais dos ex-alunos do Ceada (Centro de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação).
 
O Governo do Estado em reunião com a Comunidade Surda, definiu a implantação até 2018, da escola bilíngüe em Campo Grande, que irá atender os deficientes da audiocomunicação durante idade de escolarização, com isso o Ceada deixa de oferecer o atendimento, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

“Será uma escola comum, aberta à comunidade, proporcionando maior integração entre os alunos que já dominam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e aqueles ainda em processo de aprendizagem”, disse a secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola da Motta, ao anunciar a nova estrutura para os alunos com necessidades especiais que cursam o ensino fundamental.

Edemir Rodrigues/Subcom

Após protestos Campo Grande terá escola pública bilíngüe até 2018

Alunos do Ceada realocados em escolas da rede estadual de ensino contam com o apoio do Centro de Atendimento Educacional Especializado


Ainda segundo a secretária, os alunos do Ceada, realocados em escolas da rede estadual de ensino continuarão a receber atendimento especial, contando também com o apoio do Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE), o qual se integrou ao Ceada.



Fazem parte da comissão a secretária de Educação, Maria Cecília Amêndola da Motta; a coordenadora de Políticas de Educação Especial da SED, Adriana Buytendorp; Roberto Botareli, presidente da Fetems; Lucílio Nobre, presidente da Associação Campo-grandense de Professores (ACP); Juliana Matos, procuradora da SED; deputado estadual Pedro Kemp; professores, técnicos e representantes dos pais dos alunos e do movimento pró-Ceada.

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