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Cotidiano Quinta-feira, 27 de Novembro de 2014, 12:42 - A | A

Quinta-feira, 27 de Novembro de 2014, 12h:42 - A | A

Família enterra corpo de desconhecido por engano e responsáveis culpam estagiário

Anny Malagolini especial para Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

A família do funileiro José Aparecido dos Santos, 49 anos, encontrado morto em sua casa, na última sexta-feira (21), enterrou por engano, o corpo de um desconhecido em seu lugar.

A despedida do funileiro foi feita com o caixão fechado, por conta estado de decomposição do corpo, que estava avançado, e por isso, os familiares não perceberam o erro.
Se já não bastasse todo o pesar de ter perdido alguém, na quarta-feira (26), o Instituto entrou em contato com a família para avisar sobre o ‘engano’. No lugar do funileiro, foi enterrado o pedreiro Cícero Rosa, de 55 anos, que faleceu no sábado (22).

O corpo de José só foi depois de 84 horas de ter sido encontrado morto. O IMOL (Instituo de Medicina e Odontologia Legal), responsável pelo erro, justificou a família que o erro foi cometido por um estagiário. Mas hoje, o instituto voltou atrás, e apontou que a culpa pela troca dos corpos é de um agente funerário que estava de plantão, no momento em que o corpo foi retirado da câmara fria.

Na manhã desta quinta-feira (27), a família de José se reuniu mais uma vez no cemitério Santo Amaro, onde o corpo do desconhecido foi enterrado, mas dessa vez, para impedir que a troca dos corpos fosse feita. “Queremos fazer uma cerimônia, um sepultamento para quem é de verdade da nossa família. Já basta o constrangimento que passamos”, lamentou um dos irmãos do funileiro, o micro empreendedor André, de 31 anos.

O IMOL realizou exumação do corpo do pedreiro, nesta manhã, e agora a família do funileiro espera nova liberação para enterrar o corpo certo.
 

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