Os preços dos combustíveis em alguns postos da capital já subiram pegando alguns consumidores de surpresa. Paulo César, de 45 anos ainda não tinha reparado no aumento da gasolina “Ficou muito salgado para um país que diz que não tem inflação. Agora não tem jeito vamos ter que pagar, e isso afeta no orçamento, principalmente no meu caso já que o carro é meu instrumento de trabalho.”
O aumento foi autorizado à meia noite desta sexta-feira (7), e elevou o preço da gasolina, que era praticado a R$ 2,99 para R$ 3,09, um aumento de 3% nas bombas. Outro combustível que teve aumento foi o diesel com 5%. Segundo o consultor técnico do Sinpetro Edson Lazaroto o aumento poderia ser maior “o aumento seria de 8%, mas com o pico da inflação alto isso prejudicaria uma cadeia inteira e afetaria nos serviços como de transporte público, alimentação, fretes.”
Edson Lanzaroto - consultor técnico do Sinpetro
Foto: Deurico/Capital News
Este é o segundo aumento do ano, o primeiro foi em maio com 4%, e em novembro com 3% para a gasolina e 5% para o diesel. No ano passado o aumento dos combustíveis totalizaram 10,6%.
Edevilson Luiz Menezes, de 38 anos se diz indignado com tanto aumento “afeta todo o orçamento familiar, é complicado. Mas não tem o que fazer, é muita indignação”. Outra consumidora indignada é Andrea Costa da Silva, de 46 anos “agora vou ter que economizar por que vai afetar muito o orçamento, e se não der vou ter que guardar o carro e andar a pé mesmo”. Finalizou a administradora.
Edevilson Luiz Menezes Sensação de indignação
Foto: Deurico/Capital News
Paulo César - Agora vou ter que pagar preciso do carro para trabalhar
Foto: Deurico/Capital News
Andrea Costa da Silva - Se não tiver jeito vou ter que andar a pé
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Fotos: Deurico/Capital News