Famílias que moram em quatro comunidades em Campo Grande assinam nesta quinta-feira (8), os contratos das casas nos residenciais Ary Abussafi e Gregório Corrêa, além dos serviços de água e energia elétrica. A inauguração das casas que vai abrigar 240 famílias está prevista para 30 de outubro.
Segundo o Executivo municipal, as unidades habitacionais foram construídas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II – Segredo/Taquaral), com investimento total de R$ 27,4 milhões, sendo R$ 18,7 milhões de recursos federais e o restante de contrapartidas do Estado e município.
As residências seguem o padrão de casas com 42,18 metros quadrados, sendo 10 adaptadas. As casas têm sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço. Todas possuem forro de PVC, pintura interna e externa, aquecedor solar, piso cerâmico, azulejo na cozinha, banheiro e tanque.
Os conjuntos são destinados ao reassentamento de famílias que moram em áreas de risco e situação de total insalubridade nas comunidades da Portelinha, Morada Verde, Rua Marquês de Herval e Jardim Montevidéu.
De acordo com a diretora-presidente da Agência Municipal de Habitação (EMHA), Marta Lúcia Martinez, o reassentamento possibilitará a continuidade de obras viárias como o prolongamento da Avenida Heráclito Figueiredo (até a Rua Marques de Herval – Nova Lima) e daí até a Avenida Cônsul Assaf Trad.
“O nosso cronograma prevê, ainda, a entrega de 482 unidades habitacionais do residencial José Maksoud, na Moreninha IV e 812 apartamentos no Nelson Trad. O objetivo do prefeito Gilmar Olarte é combater o déficit habitacional de Campo Grande que, segundo a Fundação João Pinheiro, em 2010, era de 28 mil casas, para famílias que possuem renda mensal entre 0 e 3 salários mínimos”, explicou.
Serão entregues mais de seis mil moradias, referentes a projetos iniciados ainda em 2012. A estimativa da administração municipal é construir cinco mil novas moradias até 2016.
