A concessão do Aquário do Pantanal foi fixada em 25 anos, pelo valor de R$ 145 milhões. O processo de licitação pública para a operação, exploração e manutenção do Aquário do Pantanal, que já se encontra em fase final de construção já foi iniciado pelo Governo do Estado. Já nesta segunda-feira, dia 29 de setembro, aconteceu a audiência pública para detalhar os principais detalhes do contrato de concessão, com a presença dos secretários Carlos Alberto Negreiros (Semac) e Edson Giroto (Obras Públicas e Transportes).
Ao detalhar a proposta de concessão, o coordenador do projeto, João Onofre Pereira Filho, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), explicou que está previsto a gratuidade de acesso ao empreendimento dos alunos de escolas públicas, por meio de cotas mensais. Também informou que o critério de julgamento da licitação pública será pelo menor valor médio do ingresso a ser cobrado dos usuários. Foi estabelecido o valor máximo em R$ 30,80, e o médio, em R$ 21,00.
O valor da concessão, segundo o coordenador do projeto, foi definido a partir de uma projeção de custo anual de R$ 4,8 milhões para operação e manutenção do Aquário do Pantanal com garantia de qualidade dos serviços. Os interessados deverão apresentar uma garantia de proposta no valor de R$ 500 mil e cumprir outras exigências do edital, como a comprovação de experiência na operação de aquário ou empreendimento similar e capital social ou patrimônio líquido de R$ 400 mil.
A licitação pública será realizada 30 dias após a publicação do edital no Diário Oficial do Estado, adiantou o secretário Carlos Alberto Menezes. Ele explicou que o Aquário do Pantanal se transformará em um espaço de múltiplas atividades, gerando, além de atratividade e conhecimento ao público, o desenvolvimento da bioeconomia com a produção de novas tecnologias sobre processamento e manuseio de peixes para uso industrial.
O Centro de Pesquisa da Biodiversidade será composto por núcleos de extensão tecnológica e de transferência de tecnologia, formação de pessoal e de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnologia, em parceria com instituições de ensino privadas e públicas. O Centro de Negócios vai propiciar os investidores o conhecimento aplicado sobre a biodiversidade do Estado, para potencializar novos negócios ou inovar os já existentes no mercado.
