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Cotidiano Terça-feira, 29 de Abril de 2014, 13:30 - A | A

Terça-feira, 29 de Abril de 2014, 13h:30 - A | A

Servidores não aceitam reajuste de 6,5% e prometem mobilização na próxima terça-feira

Samira Ayub - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Servidores públicos municipais se reuniram na noite dessa terça-feira (29) em Assembleia Geral para deliberar sobre a contraproposta apresentada pelo prefeito Gilmar Olarte (PP), de reajustar o salário dos servidores em 6,5%. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais (SISEM), Marcos Cesar Tabosa, a contraproposta do Executivo foi rejeitada e aprovaram mobilização para a próxima terça-feira (6), e se não houver acordo, em 24 horas entrarão em greve.

Tabosa afirmou que a categoria pediu um reajuste de 25%, mas reconhece que esse índice é elevado. “Sabemos que é muito, mas vamos tentar chegar ao máximo que pudermos”, afirmou o presidente do Sisem.

Segundo Marcos, o chefe do Executivo alegou que a arrecadação do município sofreu uma queda e chegou a 3,67%. “Quando o ex-prefeito Alcides Bernal (PP), assumiu o cargo, estávamos trabalhando; quando ele saiu do cargo, continuamos trabalhando e queremos continuar trabalhando, atender à população que é nossa função”, afirmou Tabosa.

“Não podemos pagar essa conta, fruto de uma má gestão do prefeito anterior”, observou o presidente. Apesar da dificuldade nas negociações, Tabosa está otimista e espera que o prefeito atenda as necessidades da categoria.

Nesta quarta-feira (30), Olarte irá se reunir com a diretoria e representantes do Sisem. “Estamos avançando, mas precisamos avançar mais. Neste ano, a negociação está mais difícil devido a toda a situação atual da prefeitura”, disse Tabosa, que reiterou que não tem do que se queixar do atual prefeito.

“Eu preciso ser justo. Vimos boa vontade por parte do prefeito em buscar uma saída. O prefeito nos recebeu por mais de duas horas, e garantiu que nos atenderia para fechar um acordo, já no ano passado, o clima era de guerra”, afirmou Tabosa.

Ontem, foi aprovado o estado de greve, e neste caso, se após o dia 6 de maio, não houver um entendimento, a categoria entrará em greve.
 

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