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Cotidiano Sexta-feira, 21 de Março de 2014, 10:21 - A | A

Sexta-feira, 21 de Março de 2014, 10h:21 - A | A

No Dia Internacional da Síndrome de Down pais lutam para inclusão social dos filhos

Rodson Willyams - Especial - Capital News

Nesta sexta-feira (21), Dia Internacional da Síndrome de Down, pais e filhos portadores foram às ruas de Campo Grande, durante a III Caminhada para a Síndrome de Down, para celebrar a data comemorativa e espantar o preconceito e a discriminação.

De acordo com o coordenador do evento, Wilson José de Almeida,“viemos aqui neste dia para mostrar que os nossos downs são capazes. Hoje o nosso maior desafio é a inclusão social, é uma batalha diária que vivemos, mas estamos conseguindo contornar”. Wilson é padrasto de Juliano Varela, garoto que inspirou a criação da escola de mesmo nome e que existe a 20 anos na Capital.

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Foto: Deurico/Capital News

Para a presidente da escola Malu Fernandes, “a proposta desta Caminhada é mostra que nós temos uma grande quantidade de jovens com down para serem inclusos no mercado de trabalho. Queremos que eles tenham mais espaços”, comenta.

Já para diretora da instituição, Roseli Gayoso , explicou que “na Juliano Varela a gente não atende só crianças com down. Há crianças que não possuem a síndrome e isso ajuda na socialização. Porque se a gente atendessem a só um público que graça que ia ter”.

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Foto: Deurico/Capital News

Para Gayoso, os portadores da síndrome são mais felizes, “eles vêem o mundo de um forma diferente e mais leve. São muito felizes eles tocam, dançam, namoraram e tem até um grupo no whattshap. Quando vou à noite dar aula na UEMS, toca o meu aparelho é um dizendo que está indo para a academia, isso porque eu nem domino a tecnologia”, revela.

Síndrome de Down

Segundo a diretora da escola, assim que os pais descobrem que os filhos são portadores da doença é necessário que procurem ajuda especializada. “Quanto mais cedo os pais procurarem, essas crianças terão apoio de fonoaudiólogos, psicólogos e de terapeuta ocupacional até porque eles têm certa limitação, mas nada os impedem de ter uma vida normal”.

Ainda assim, Roseli explica que os pais não estão preparados para receberem uma criança com a síndrome por falta de conhecimento e informação, como foi o caso da auxiliar administrativa, Giany Noguchi Biazzi, de 28 anos, mãe de Leonardo de oito meses.

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Foto: Deurico/Capital News

“Foi um choque quando descobri porque eu não tinha conhecimento. Sabia que o down podia ocorrer em gestações de mulheres mais velhas, mas eu no caso, era nova. Mas depois vi que não é um bicho de sete cabeças. Hoje converso com muitas mães que também tem filhos com down e procuro ajudá-las”, explica.

Já para a enfermeira Graciela Machado a sensação foi diferente, “na verdade soube durante a gravidez que seria down, mas não tive medo. Tive receio, uma insegurança em relação ao preconceito, mas hoje estou totalmente segura e vejo não vejo a minha filha como diferente. Eu a chamo de Down linda e foi o maior presente. Graciela é mãe de Yasmin quatro meses.

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Foto: Deurico/Capital News

A Síndrome de Down é uma doença genética onde o indivíduo apresenta alterações no cromossomo. Ao invés de possuir 46, acaba tendo 47 cromossomos, ocorre a cópia do cromossomo 21 e esta patologia é chamada de Trissomia que pode afetar a o corpo e cérebro em alguns casos.

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Fotos: Deurico/Capital News

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