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Cotidiano Terça-feira, 25 de Fevereiro de 2014, 16:16 - A | A

Terça-feira, 25 de Fevereiro de 2014, 16h:16 - A | A

Policiais federais fazem nova paralisação em MS e pedem por melhores condições de trabalho

Juliana Rezende - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Desde a manhã desta terça-feira (25), aproximadamente 450 policiais federais filiados ao Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul (Sinpef/MS) aderiram à paralisação nacional denominada “Apagão Federal”.

A mobilização pretende chamar atenção do governo Federal para as reivindicações dos servidores, que pedem por melhores condições de trabalho. A paralisação deve ter continuidade nesta quarta-feira (26), onde, em Corumbá, os servidores farão um ato público na divisa do Brasil com a Bolívia para solicitar a regulamentação do projeto de lei de indenização de fronteira, aprovado em setembro de 2013, conforme disse o presidente do Sindicato dos Policiais Federais, Jorge Caldas.

“Pedimos por melhores condições de trabalho e fim do sucateamento pessoal. Nossas delegacias estão sem infraestrutura. Não temos curso ou capacitações de profissionais”, pontuou Caldas. Além destes pontos, o presidente do sindicato reforça que o governo Federal reestruture os salários e atribuições dos cargos de escrivão, agentes e papiloscopista.

Além de Campo Grande e Corumbá, as delegacias da PF localizadas nas cidades de Dourados, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas também participam da paralisação nacional. Na capital, segunda Caldas, a paralisação foi aderida por 60% dos policiais. Amanhã, por causa da paralisação e com a proximidade do feriado de Carnaval, os servidores irão ao Hemosul para doar sangue.

Conforme informações do site da Agência Brasil, o Ministério do Planejamento declarou que ofereceu 15,8% de reajuste, proposta que não foi aceita pela categoria. Segundo a pasta, não há margem fiscal e financeira para conceder o reajuste pedido neste momento, mas as negociações continuam abertas.

“Rejeitamos o reajuste por não atender às nossas principais reivindicações”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal Flávio Werneck.
 

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