Jéssika Sakamoto, de 22 anos, que estava internada no Hospital Universitário desde o dia 31 de dezembro, teve morte cerebral na quinta-feira (9). O marido da jovem, Bruno Ewerton Gomes chegou a promover nas redes sociais uma campanha pela vida da mulher e na tarde de ontem, realizou um protesto para que um médico neuro-infectologista atendesse sua esposa que estava em coma há oito dias.
A notícia da morte cerebral foi divulgada no perfil de Bruno, por uma amiga da família, por volta das 23h39. Segundo a informação, a família aguardava o coração da jovem parar de bater, mas a família ainda se mantinha esperançosa. Bruno, em choque, estava sedado.
Ontem, Bruno foi até a praça do Rádio Clube, pois, segundo ele, a mulher estaria sendo atendida somente por médicos residentes e que a família estava sem informações sobre o real estado de saúde de Jéssika. O marido disse que Jéssika voltou de uma viagem com dores de cabeça, febre e que os residentes disseram que poderia ter paralisia cerebral. O movimento foi realizado para localizar na cidade um neurologista que pudesse cuidar da mulher.
Jéssika foi diagnostica com toxoplasmose cerebral, e segundo a assessoria do HU, a paciente foi atendida por uma equipe médica composta por quatro especialistas, sendo um neurocirurgião e um infectologista, mas que o estado da jovem era considerado grave.
A assessoria do Hospital ressaltou que a especialidade requerida por Bruno, que seria um neuro-infectologista, não existe na medicina. Jéssika foi diagnosticada previamente com doença infecciosa crônica desde o nascimento e que optou pelo não tratamento.
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Foto: Victor Chileno/Arquivo DiarioDigital.com.br