Campo Grande 00:00:00 Sábado, 19 de Julho de 2025


Polícia Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010, 15:51 - A | A

Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010, 15h:51 - A | A

Mais uma mãe afirma que bebê morreu por descaso de médicos do Hospital de Ivinhema

Marcelo Eduardo - Capital News

Após o caso envolvendo suposta briga entre médicos durante atuação na sala de parto que acarretara a morte de um bebê, mais uma mãe acusa o Hospital Municipal de Ivinhema (cidade distante 283 quilômetros ao sul da Capital). Ela “perdeu” a criança em janeiro.

Elizandra Aparecida Fernandes diz que foi atendida dia 4 de janeiro no posto de saúde do Bairro Guirai, pela doutora V.

Segundo Elizandra teria informado ao site Ivinotícias, constatou-se que se tratava de uma gravidez de 40 semanas e 5 dias (o que daria algo próximo a dez meses – o normal são nove meses). A médica, conforme a mãe teria passado ao jornal, a médica teria informado que já era tempo da criança ter nascido e lhe encaminhou ao hospital, por meio de receituário médico.

Elizandra, então, teria se dirigido ao hospital e sido atendida pelo médico R. Porém, mesmo vendo o encaminhamento, teria dito que não era momento para o parto e teria dispensado a paciente.

Quando Elizandra perguntou a R. sobre se não teria passado do tempo normal parar o nascimento do bebê, ele a teria tratado “super mal”, conforme noticiado pelo Ivinotícias. “Você tem que ter paciência. Você arruma um filho atrás do outro, a saúde não funciona do jeito que você quer e sim do jeito que eu quero”, teria dito.

No dia seguinte, retornou ao hospital e foi consultada por outro médico, O. Ele também lhe dispensou, segundo o site.

Dia 11, ela voltou a procurar atendimento. O primeiro médico, R., a consultou. Ele a dispensou de novo. Neste instante, segundo ela informara ao Ivinotícias, uma enfermeira entrou na sala e sugeriu ao médico que ouvisse os batimentos cardíacos do feto. O médico teria mandado a enfermeira buscar o estetoscópio (aparelho usado para este fim), para que ela mesma fizesse o procedimento. “Não estou conseguindo batimentos, tente você”, teria respondido ao médico.

Somente após o alerta, R., teria se prontificado a consultar Elizandra com mais atenção. A gestante notou que o “médico ficou branco”, segundo o site.

Então, a enfermeira, teria informado que o bebê morrera ainda na barriga.

Segundo Elizandra, pelos cálculos seus, o bebê deveria nascer em 18 de dezembro de 2009 (quando se completaria nove meses). No máximo, segundo ela, o nascimento deveria ocorrer em 21 de dezembro.

A morte seria por sofrimento fetal. O boletim de ocorrências foi registrado em 23 de fevereiro.(As informações são do Ivinotícias)

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br) 

 Veja também:

 25/02/2010 - 12:44
  Prefeitura demite médicos que teriam brigado

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS