Indicação de relatório da INTL FCStone é de que a venda de fertilizantes no Brasil tenha uma queda neste ano. O baque não seria significativo, pois figuraria em 1% abaixo do que esperava a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA). O número da vez, nessa atualização feita pelo estudo é da comercialização de 33,738 milhões de toneladas do insumo.
“Uma das principais razões para a estimativa de queda nos recebimentos de adubos no ano são as relações de troca entre as commodities agrícolas e os insumos”, destacou o analista de mercado do grupo, Fábio Rezende, para reportagem do Agrolink.
O site informa que, de acordo com a INTL FCStone, no ano passado uma maior aplicação era financeiramente vantajosa aos produtores, diante dos baixos custos relativos do adubo, mesmo quando a resposta esperada na produção era pequena. Com o avanço das operações de barter (entrega de produção como pagamento por insumos), o comprometimento da safra já não é tão atrativo aos produtores.
A consultoria aponta ainda que houve antecipação das compras para a segunda safra de milho do ciclo 2016/17, com a maior parte dos fertilizantes sendo entregues já no final do ano passado. Isso ocorreu porque os produtores aproveitaram as “excelentes relações de troca do cereal pelos fertilizantes em meados do ano para adiantar as aquisições”.
“Esse cenário favorável à antecipação das compras não deve se repetir para a safrinha 2017/18, de modo que boa parte dos insumos serão entregues somente nos primeiros meses de 2018”, pontua Rezende.