“As propriedades rurais constituídas no Estado são legalizadas e documentadas. Estamos constantemente abertos ao diálogo, desde que respeitado o direito de propriedade e a legalidade constitucional”. A afirmação é do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS, Eduardo Corrêa Riedel, e foi proferida durante encontro da diretoria da entidade com equipe do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Humana (CDDPH), esta manhã, na sede da Famasul, em Campo Grande.
O vice-presidente do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Humana (CDDPH), Percílio de Sousa Lima Neto, veio a Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (9) conversar com lideranças indígenas e representantes dos produtores rurais, com o objetivo de buscar uma solução para os conflitos agrários do Estado. “Queremos estimular o diálogo entre as partes”, ressaltou, segundo assessoria de imprensa, Neto, durante encontro na Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
Também estiveram presentes na reunião a coordenadora-geral do CDDPH, Juliana Gomes Miranda, o procurador regional do Ministério Público Federal de Dourados, Marco Antônio Delfino, o diretor de Defesa dos Direitos Humanos Sub-Secretaria de Promoção e Defesa de Direitos Humanos, Fernando Matos, e representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) do Estado, entre outras entidades.
Durante a reunião, Eduardo Riedel, presidente da Famasul, segundo assessoria da entidade, afrimou que há sentimento de insegurança por parte dos produtores rurais “Em Mato Grosso do Sul a titulação de terras é muito antiga. Aqui não há posseiros”, afirmou Riedel. “Há interesse no consenso dessa situação que agride a todos. Não queremos Mato Grosso do Sul conhecido por conflitos desse gênero.”
Resultados
O grupo do CDDPH volta para Brasília (DF) com três opiniões levantadas pelo setor do agronegócio do Estado: busca por uma solução dos conflitos pendentes; o ressarcimento de terras já desapropriadas; e a atuação dos grupos de trabalho da Fundação Nacional do Índio (Funai) nos estudos de desapropriação.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)