A vereadora afastada Denize Portolann foi novamente julgada na tarde desta sexta-feira (28) e conseguiu mudar a cassação da primeira votação eu anulada em recomendação do Ministério Público para a absolvição do processo após denúncia por quebra de decoro parlamentar.
Por 10 votos favoráveis, oito contrários e uma ausência, os vereadores julgaram pela improcedência da denúncia investigada na Comissão Processante formada pelos vereadores Romualdo Ramin (PDT), presidente; Mauricio Lemes (PSB), relator; e Alberto Alves dos Santos-Bebeto (PR), membro.
A sessão especial convocada pelo presidente Alan Guedes (DEM), atendendo recomendação do MPE (Ministério Público Estadual) que orientou o cancelamento das sessões de julgamento realizadas em maio, teve início às 13h12 e encerrou-se por volta das 15h15, com a leitura, pelo vereador Sergio Nogueira (PSDB), 1º secretário da Casa de Leis, da denúncia apresentada pelo farmacêutico-bioquímico Racib Panage Harb.
O advogado Alexsander Niedack Alves, patrocinador da denunciada, falou por cerca de 40 minutos em defesa de Denize. Discursaram, ainda, sobre o processo, os vereadores Alberto Alves dos Santos-Bebeto (PR), Maurício Lemes (PSB), Olavo Sul (Patriota), Sergio Nogueira (PSDB) e a vereadora Lia Nogueira (PR).
No dia 7 de maio os 18 vereadores aptos decidiram por cassar o mandato de Denize Portollan (PR). Suplente, a vereadora Lia Nogueira (PR) foi impedida de votar naquele dia.
Mudaram os votos e optaram pela improcedência da denúncia, em duas sessões de votação com quórum exigido de dois terços: Cido Medeiros (DEM), Carlito do Gás (Patriota), Jânio Miguel (PR), Bebeto (PR), Silas Zanatta (Cidadania), Romuldo Ramim (PDT), Junior Rodrigues (PR) e Mauricio Lemes (PSB).
Já Alan Guedes (DEM), Daniela Hall (PSD), Elias Ishy (PT), Marinisa Mizoguchi (PSB), Sergio Nogueira (PSDB), Olavo Sul (Patriota), Madson Valente (DEM), Marcelo Mourão (PRP) e Toninho Cruz (PSB) mantiveram os votos pela cassação da vereadora. Lia Nogueira (PR), impedida de votar no primeiro julgamento, votou pela cassação. Juarez de Oliveira (MDB) não participou da sessão.